
- 04/05/2025 - Itapecerica/MG
'A diferença entre o remédio e o veneno é a dose' é uma máxima que por pouca vezes se distanciou da realidade. E um novo reforço neste sentido vem de uma pesquisa realizada por cientistas do Instituto de Química (IQ) da Unesp, em Araraquara, que identificou na peçonha da cobra brasileira Jararacuçu um peptídeo (pedaço de proteína) capaz de conter a reprodução do novo coronavírus.
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Para se obter tal resultado, os pesquisadores se debruçaram em analises laboratoriais que mostravam o contato entre a molécula extraída do veneno do réptil com as células de macacos contaminados com o vírus. A conclusão foi de que, com a ação da substância, a capacidade do vírus de se multiplicar era reduzida em 75%.
A confirmação da descoberta foi publicada na última semana na revista científica internacional Molecules, em um estudo preliminar.
“Nós encontramos um peptídeo que não é tóxico para as células, mas que inibe a replicação do vírus. Com isso, se o composto virar um remédio no futuro, o organismo ganharia tempo para agir e criar os anticorpos necessários, já que o vírus estaria com sua velocidade de infecção comprometida e não avançaria no organismo”, explica Eduardo Maffud Cilli, professor do IQ e um dos autores do trabalho.

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