
- 03/05/2025 - Itapecerica/MG
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A pesquisa foi realizada com pacientes de 671 hospitais em seis continentes, internados entre 20 de dezembro de 2019 e 14 de abril deste ano. Das 96.032 pessoas analisadas, 14.888 foram tratadas com alguma variação ou combinação da cloroquina nas primeiras 48 horas de internação. Procurado para comentar o estudo, o Ministério da Saúde ainda não se pronunciou.
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Entre os pacientes que tomaram a hidroxicloroquina, houve aumento de 34% no risco de mortalidade e de 137% no risco de arritmias cardíacas graves. Quando combinada com antibióticos, a droga aumentou em até 45% o risco de morte nos pacientes e em 411% a chance de arritmia cardiaca grave.
Já a cloroquina, quando administrada sozinha, representou um aumento de 37% no risco de mortalidade e de 256% em arritmia cardiaca. Quando combinada com um antibiótico, ela continuou apresentando o mesmo risco de mortalidade e um aumento de 301% no risco de arritmias cardíacas graves.
O estudo aponta também a falta de eficácia comprovada da medicação por pesquisas anteriores. "O uso dessa classe de drogas para a covid-19 é baseado em um pequeno número de experimentos anedóticos que demonstraram respostas variáveis em análises observacionais, não controladas e em ensaios clínicos aleatórios e abertos que foram amplamente inconclusivos."

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