Homem mata uma adolescente de 14 anos e joga o corpo em um córrego na zona rural de Itabira (MG)

A Polícia Civil de Minas Gerais, por meio da Delegacia Regional de Itabira, ratificou a prisão em flagrante de André Rosa dos Santos de 32 anos, autor do homicídio ocorrido no último sábado (09), por volta das 23:40, no povoado Serra dos Alves, Zona Rural de Itabira (MG), em face da vítima Natiene Maria da Silva de 14 anos.
 

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Após apurações preliminares ainda no local dos fatos, policiais militares conduziram até a Delegacia Regional de Itabira André e seu amigo O.P.J., suspeitos de serem os autores do delito.
Conforme descrito na ocorrência policial, foi verificado que o circuito de monitoramento de uma pousada captou as últimas imagens da vítima ainda em vida, enquanto caminhava na companhia de André em direção à residência dele na noite do sábado. Na residência do suspeito, também foram arrecadadas roupas aparentemente manchadas de sangue.
Durante a confecção do Auto de Prisão em Flagrante Delito e diante dos elementos já colhidos, André, que até então negava a prática do crime, passou a confessar a autoria dos fatos no desenrolar da sua oitiva.
André assumiu ter matado a vítima, alegando que a mesma chegou em sua casa gritando, querendo ficar com ele, razão pela qual "perdeu a cabeça e a asfixiou", jogando o seu corpo em seguida em um córrego.
Durante a lavratura do Auto de Prisão em Flagrante Delito (APFD), restou constatado ainda, por meio de provas testemunhais, que André e a vítima saíram de uma festa e foram em direção à residência dele. Testemunhas chegaram a ouvir uma breve discussão entre ambos, por volta das 23 horas.
Preliminarmente, o exame de necropsia não constatou elementos no corpo da vítima para afirmar a existência de crime sexual. Entretanto, materiais foram colhidos e serão analisados durante o curso do Inquérito Policial.
A necropsia também constatou que a causa da morte foi asfixia.
A Autoridade Policial plantonista ratificou a prisão do autor pela prática de homicídio (art. 121 do Código Penal), com as qualificadoras previstas nos incisos III (asfixia) e VI (feminicídio), além da ocultação do cadáver (art. 211 do Código Penal).
O segundo conduzido foi liberado, uma vez que não foram colhidos elementos, neste momento, demonstrando a sua participação nos fatos.

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