Muita coisa aconteceu na semana que sucedeu a assinatura de um convênio de cooperação entre CIS-URG Oeste e o Batalhão de Operações Aéreas (BOA) de Belo Horizonte.
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Considerando a necessidade de uma segunda equipe para tripular uma aeronave que está à disposição no Batalhão e está ficando subutilizada, esse convênio visa aumentar a integração e parceria entre o CIS-URG e o Corpo de Bombeiros, pois equipes do SAMU vão apoiar a tripulação da aeronave em plantões no BOA em Belo Horizonte dando mais eficiência ao serviço.
Já nos dias 26, 27 de dezembro alguns médicos e enfermeiros de várias bases do SAMU Oeste participaram do treinamento de Suporte Aéreo Avançado de Vida (SAAV). Teoria e prática foram repassadas aos participantes por profissionais qualificados possibilitando novos conhecimentos e aperfeiçoamento até mesmo para serem adotados nos atendimentos realizados nas ambulâncias.
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“Teremos mais agilidade no processo de regulação com a utilização das aeronaves e tripulação, garantindo a assistência em nossa região”, este pensamento de José Márcio Zanardi, diretor executivo do CIS-URG, repassado às equipes no dia da assinatura do convênio, já começou a se concretizar, pois na tarde desta sexta-feira (28), com o apoio de uma aeronave do BOA, foi realizada uma transferência para o Hospital João XXIII em Belo Horizonte, de uma paciente vítima de acidente, com múltiplas fraturas nos membros inferiores que estava internada na Santa Casa de Campo Belo.
O avião com dois tripulantes da equipe do Corpo de Bombeiros saiu do BOA em Belo Horizonte, pousou no Aeroporto Brigadeiro Cabral em Divinópolis pegou a enfermeira Thamara Lessi e o Médico Alexandre Villela, equipe do SAMU. Seguiram viagem até o aeroporto de Campo Belo, uma equipe do SAMU da cidade levou a paciente da Santa Casa até o aeroporto e de lá voaram para o Aeroporto da Pampulha, onde se fez a troca de aeronaves e seguiram de helicóptero até o Hospital João XXIII.
Para o médico Alexandre Villela, que participou desta primeira transferência, com esse convênio as duas entidades serão beneficiadas e os pacientes ganharão em atendimento. “Vai facilitar e beneficiar a logística de transporte, diminuir o tempo resposta e colocar os pacientes em locais adequados para o quadro que se encontram”, afirma.
“Essa transferência, se fosse feita via ambulância iria demorar umas seis horas.
Com o apoio do BOA, fizemos em duas horas”, comemora a enfermeira Thamara Lessi.
Cada vez mais o CIS-URG fazendo valer o seu lema que é UNIR PARA SALVAR!