A turista brasileira Juliana Marins permanece presa na cratera do Monte Rinjani, um vulcão ativo na Indonésia, após sofrer um grave acidente durante uma trilha. As equipes de resgate enfrentam dificuldades extremas para alcançar a vítima, que está a aproximadamente 500 metros abaixo da borda da cratera.
Detalhes do Acidente e Operação de Resgate
Juliana Marins se acidentou na madrugada de sábado (21) enquanto explorava o Monte Rinjani, um destino popular para trilheiros e aventureiros. A brasileira, que integrava um grupo de turistas, caiu da borda da cratera em circunstâncias ainda não totalmente esclarecidas.
A Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarna) informou que a operação de resgate foi iniciada com atraso devido à demora na comunicação do acidente. Um membro do grupo de Juliana precisou percorrer um longo trajeto a pé até um posto para alertar as autoridades, o que consumiu várias horas. Além disso, a equipe de resgate necessitou de tempo adicional para subir até o local do acidente.
Buscas Aéreas e Confirmação da Localização
Nos primeiros dois dias de busca, a Basarna utilizou drones equipados com sensores térmicos para tentar localizar Juliana. No entanto, as tentativas iniciais não tiveram sucesso. Somente na manhã de segunda-feira (23) a turista foi finalmente encontrada. Os sensores térmicos confirmaram que Juliana ainda estava viva, embora estivesse imóvel.
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Condições Climáticas e Geográficas Adversas
Nesta terça-feira (24), um helicóptero foi mobilizado para a região com uma equipe de resgate especializada da Basarna. No entanto, as condições meteorológicas e a complexidade do terreno têm dificultado significativamente o trabalho de salvamento. A profundidade em que Juliana se encontra, cerca de 500 metros abaixo da borda da cratera, representa um desafio adicional para as equipes, que tentam alcançá-la utilizando cordas.
A Basarna continua a envidar todos os esforços possíveis para resgatar Juliana Marins, apesar dos obstáculos consideráveis. A agência expressou preocupação com a saúde da turista e a urgência da situação, reiterando o compromisso em prosseguir com as operações de resgate até que ela seja resgatada com segurança.
As próximas horas são cruciais para o sucesso da operação de resgate. As autoridades indonésias e a embaixada brasileira estão em contato constante para monitorar a situação e garantir que todos os recursos necessários sejam disponibilizados para o salvamento de Juliana.
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