O esquema de segurança começou em São Paulo, neste sábado (3), quando saíram os ônibus com torcedores dos dois clubes. Primeiro, a viagem de palmeirenses, às 20h, com o comboio acompanhado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF-SP) pela rodovia Fernão Dias. Às 23h, partiram os veículos que levaram os torcedores tricolores, sob o mesmo procedimento realizado com alviverdes.
"A instrução que foi dada para as torcidas é que elas fretem ônibus já com banheiro para que não precise ser feito paradas para que esse comboio das torcidas possa ser o mais rápido”, explicou Luis Gustavo Ponciano, chefe de operação da PRF-SP, em entrevista à ESPN.
Quando os torcedores chegaram à cidade de Extrema, na divisa de São Paulo com Minas, quem assumiu a escolta dos ônibus foi a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). “Foram enviadas tropas especializadas de Belo Horizonte para a divisa do Estado”, disse Flávio Godinho, diretor de operações da PMMG.
“A primeira torcida que chegou em Belo Horizonte foi a do Palmeiras. Ela foi encaminhada para o Mineirão, onde ela foi recepcionada pela torcida do Galo, da Galoucura”, seguiu Godinho, lembrando que as torcidas organizadas de Palmeiras e Atlético-MG são aliadas fora de campo.
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A previsão de abertura dos portões do Mineirão é 13h, horário também que a torcida do São Paulo deve chegar a Belo Horizonte. Por isso, os viajantes tricolores deverão rumar diretamente para o estádio.
Para os palmeirenses, a melhor rota usada foi a avenida Antônio Carlos, no tradicional caminho do torcedor atleticano em clássicos. O acesso ao estádio acontece pela esplanada Norte, pelos portões A, F e E. Já os são-paulinos devem optar pela avenida Carlos Luz e entrar para o Mineirão pela esplanada Sul, no trajeto “cruzeirense”, com entrada nos portões B, C e D.
As avenidas Rei Pelé e Chafir Ferreira (próxima ao Mineirinho) estarão reservadas para o estacionamento de ônibus fretados de torcedores do São Paulo e Palmeiras, respectivamente.
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Além do efetivo policial que atuará tanto dentro, quanto fora do Mineirão, serão 585 seguranças de uma empresa privada. Sete ambulâncias estarão disponíveis para a final, além de dois ambulatórios.
Uma Supercopa em paz nas arquibancadas pode significar a volta de duas torcidas no estádio também nos clássicos em São Paulo, algo que não acontece desde 2016.
“Que as torcidas possam conviver, cada um torcendo para o seu time, mas conviver em paz, nas estradas, em Belo Horizonte e principalmente no estádio. É isso que queremos. Isso acontecendo, nós podemos tentar imaginar de novo as convivências das torcidas em uma grande festa, como sempre no futebol. Nós precisamos avançar nesse sentido”, disse Júlio Casares, presidente do São Paulo.
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Palmeiras e São Paulo decidirão o título da Supercopa Rei neste domingo (4), às 16h, com torcedores dos dois clubes nas arquibancadas do Mineirão, como há muito não se via nos jogos entre os dois rivais. É fruto de um planejamento iniciado há tempos e que pode mudar o futuro dos clássicos paulistas.
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