Sistema elétrico tem reservatórios com apenas 9% da capacidade

Sob forte pressão por causa da falta de chuvas, o sistema elétrico brasileiro tem sofrido com reservatórios cada vez mais vazios. Devido a isso, a capacidade de geração fica menor, e a conta de luz, mais cara. Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), há bacias que estão com apenas 9% da capacidade total.   A matéria continua após a publicidade As hidrelétricas de Marimbondo (SP/MG) e de Itumbiara (GO/MG) apresentam os níveis mais críticos, com 9,98% e 9,45% da capacidade total, respectivamente. Ambas pertencem ao Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o mais castigado pela crise. Todo o conjunto de bacias está com apenas 29,21% da capacidade total. O problema, no entanto, não está centralizado apenas nesse sistema. Ao todo, 19 bacias estão com capacidade abaixo dos 50%. Vale ressaltar que o período chuvoso se encerrou entre abril e maio. Para o leitor entender, quando há um reservatório de água em casa e ele está cheio, a água chega com pressão na torneira. Quando a água vai acabando, a pressão diminui, mas mesmo assim chega na torneira. É a mesma lógica das hidrelétricas. Com menos pressão, a capacidade de gerar energia vai caindo. Quanto mais baixo o nível, menor a quantidade de energia gerada, apesar da mesma quantidade de água usada.
Impactos
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) revisou, nesta terça-feira (29/6), o valor da bandeira vermelha patamar dois de R$ 6,24 a mais a cada 100 quilowatts/hora (kWh) consumidos para R$ 9,49 a mais a cada 100 kWh – uma alta de 52%. O ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque, não mencionou racionamento (tampouco descartou a possibilidade), em fala nesta segunda-feira (28), mas pediu que a população diminua o consumo de água e energia de forma “voluntária”. Siga-nos Também no Instagram: @destaknews

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