Polícia suspeita de feminicídio na morte de cantora e namorado em João Monlevade (MG)

De acordo com uma nota divulgada pela polícia civil, os fatos envolvendo a morte de uma mulher, de 37 anos, e um homem, de 39, na tarde desta quarta-feira (21), na cidade de João Monlevade, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que compareceu ao local dos fatos para realização dos primeiros levantamento periciais e as investigações estão em andamento. Os corpos foram encaminhados para o Posto Médilo Legal (PML) em João Monlevade, onde passam por exames.   A matéria continua após a publicidade Com base nos elementos levantados até o momento, a PCMG trabalha com a hipótese de eventual feminicídio seguido de suicídio, o que deverá ser confirmado ou não no curso das investigações. Histórico Os disparos aconteceram em um apartamento onde vivia a celebridade, na Rua Mariazinha, no Bairro Rosário, em João Monlevade (MG).    A Polícia Militar foi chamada. Quando os militares chegam, a porta estava trancada. Ela é arrombada e, lá dentro, dois corpos. O da cantoraempresária e influencer digital Lívia Graciele Bicalho Domingues, de 37 anos, e de seu namorado, Rafael Ribeiro Pinto, de 39 anos. Cada um levou um tiro. Ela, no peito. Ele, na cabeça. As primeiras suspeitas são de que ele matou a mulher e suicidou-se em seguida.   Livvia, como assinava, era bastante conhecida na região. Tinha recebido, no ano passado, o prêmio por ser a maior influencer da região do Médio Piracicaba, por ter 90 mil seguidores no Instagram. Ela, aliás, era a pioneira nessa atividade nessa região. Oitava filha de uma família de Nova Era, ela era divorciada e tem dois filhos: Júlia, de 19, e Davi, de 8. Escolheu viver em João Monlevade, cidade que, segunda ela, a acolheu com carinho, e, por isso, queria retribuir o que chamava de amor. [caption id="attachment_86614" align="alignnone" width="820"] A digital influencer tinha mais de 90 mil seguidores no Instagram
(Foto: Instagram/Reprodução )[/caption]   Lívia foi candidata a vereadora, no último pleito, pelo partido Avante. No entanto, não conseguiu se eleger. Sua plataforma era defender o direito das mulheres.   O casal era bastante conhecido, tanto no prédio, como em João Monlevade e região. A Polícia Civil investiga o caso, tentando descobrir os motivos que levaram Rafael a assassinar a namorada e matar-se em seguida.   Nesse primeiro momento, não existe nenhuma informação que permita levantar qualquer hipótese para o crime. Os policiais ouvirão pessoas próximas ao casal, para tentar desvendar qual seria o motivo do crime.  Siga-nos Também no Instagram: @destaknews

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