- 02/05/2025 - Itapecerica/MG
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Mais de 500 mil contas de água da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) apresentaram inconsistências nos valores durante a pandemia e podem ter provocado um prejuízo de cerca de 14,3 milhões aos consumidores do Estado. O possível erro é investigado pela Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário (Arsae-MG) que abriu um procedimento administrativo, nesta quarta-feira (10).
De acordo com o órgão, foram avaliadas seis milhões de faturas emitidas pela Copasa de janeiro a junho do ano passado e foram identificados indícios de emissão de contas sem a realização dos ajustes de volume e de valor faturado nas cobranças. A inconsistência foi identificada em contas de 419.983 usuários, com possível necessidade de retificação de até 559.847 contas.
“Após uma rigorosa análise feita pela gerência de fiscalização econômica e junto a uma série de relatos e reclamações dos usuários sobre o recebimento de faturas com valores muito elevados e destoantes do habitual, a Arsae-MG, movida por seu papel pioneiro, dá início a esse procedimento que visa a identificar as possíveis causas dessas distorções e aplicar todas as medidas cabíveis. É importante frisar que durante este processo administrativo, será concedida oportunidade à Copasa-MG para que possa apresentar suas justificativas para as inconsistências e fazer suas contestações aos números encontrados”, destacou o diretor-geral da Arsae-MG, Antônio Claret por meio de nota à imprensa.
A expectativa é que a Copasa se manifeste sobre o ocorrido na próxima etapa do processo. A Arsae pretende concluir a investigação no primeiro semestre deste ano. Se houver mesmo erros, cada cliente terá direito a um ressarcimento proporcional ao que foi cobrado indevidamente.
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