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As investigações tiveram início há quatro meses, após uma equipe da 1ª Delegacia de Furtos e Roubos, do Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), tomar conhecimento de inúmeros crimes de furto de cabeamento de cobre na região de Itabira, região Central do estado. Com os levantamentos, os policiais, no mês passado, abordaram um caminhão na porta dos galpões de uma empresa de sucata em Contagem e apreenderam 11 toneladas de metal idêntico ao cobre.
Nessa segunda fase da operação, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão nos municípios de Belo Horizonte, Contagem, além de Pequi e Santa Bárbara, na região Central. As 80 toneladas de cobre apreendidas estavam em um galpão em Contagem, que pertence à empresa de sucata em frente à qual se encontrava estacionado o caminhão com o material arrecadado na primeira etapa.
No momento do cumprimento da ordem judicial, a empresa não conseguiu comprovar a licitude do material. A carga estava distribuída em 95 bags estocadas no galpão e em duas carretas estacionadas no interior da empresa. No escritório, os policiais civis apreenderam computadores e documentos para futura análise.
[caption id="attachment_81405" align="alignnone" width="1024"]
Da esquerda para direita:Rodrigo Solano - investigador
Rafael Horário- Delegado responsável pelo caso
Márcio Nabak - Delegado Chefe do DEPATRI
Cid Nelson Selvatt Pereira - subinspetor do DEPATRI[/caption] [audio mp3="https://destaknewsbrasil.com.br/wp-content/uploads/2021/01/Coletiva-1.mp3"][/audio] Segundo as investigações, o registro da empresa está em nome de um servidor público da Prefeitura de Belo Horizonte, que seria o laranja, e o real proprietário já está identificado. Na casa do alvo principal, foram arrecadadas cifras altas em dólares e outras moedas estrangeiras. Nos demais endereços, houve apreensão de computadores, notas fiscais e documentos pertinentes à investigação. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Rafael Horácio, o volume de cobre apreendido recentemente trata-se da maior apreensão desse tipo de metal ocorrida no país. “A investigação, agora, passa por uma nova fase, que é comprovar a lavagem de dinheiro e eventual organização criminosa”, conclui. O trabalho investigativo continua a fim de identificar e prender todos os envolvidos.