Polícia Civil prende suspeito de contratar babás para cometer estupros em Belo Horizonte

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, nessa quinta-feira (14), um homem, de 20 anos, suspeito de cometer pelo menos dois estupros na capital. A prisão do suspeito ocorreu no bairro Jardim Taquaril, região Leste de Belo Horizonte.   Até o momento, uma adolescente, de 15 anos, e uma jovem, de 18, foram identificadas como vítimas, tendo os crimes sido cometidos nos dias 3 de janeiro deste ano e 13 de dezembro de 2020, respectivamente. A delegada Isabella Franca destaca que "podem existir outras meninas violentadas por ele, mas que ainda não procuraram a polícia para fazer o registro da ocorrência".   A matéria continua após a publicidade Link para baixar o aplicativo   Franca ainda explica que o investigado agia sempre da mesma forma, utilizando um aplicativo para contratar serviços de babá com a finalidade de escolher e contatar as vítimas. Contratadas, o suspeito acionava um aplicativo de transporte para levá-las até a casa em que elas prestariam os serviços.   “No decorrer do caminho, ele falava com as vítimas que seria feita uma parada no trajeto e um primo dele, que também iria para o mesmo local, entraria no carro para acompanhar até a casa. Na verdade, não é um primo, é o próprio autor”, detalha a delegada. Sonora da coletiva com os Delegados Isabella Franca e Sérgio Rodrigo de Melo Andrade [audio mp3="https://destaknewsbrasil.com.br/wp-content/uploads/2021/01/Coletiva-Estupros-de-Babas.mp3"][/audio] Depois disso, chegando ao local de destino, o suspeito levava as vítimas para uma mata, onde aconteciam os abusos. "Ele as amarra (as vítimas) pelos braços com a blusa delas mesmo e pratica a violência sexual. Em seguida, ele deixa as vítimas nesse local e sai a pé", completou Franca.   A delegada aproveita para alertar que vítimas de crimes sexuais devem procurar um hospital de referência, onde podem cuidar da saúde e fazer a coleta do material genético do agressor. "Essa é uma prova que não tem como contestar o exame do DNA, se existe material genético naquela vítima é porque de fato foi aquele agressor", afirma.

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