
Aderecistas, ferreiros, pintores, seguranças, costureiras, carpinteiros, vidraceiros estão enfrentando sérias dificuldades financeiras em função da indefinição sobre a realização dos desfiles das escolas de samba devido à pandemia do novo coronavírus.
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Wagner Gonçalves disse que considera a atitude da Liesa prudente, porque não há interesse em fazer um carnaval irresponsável que resulte na disseminação da covid-19 e em mortes pela doença. Caso o evento venha a ser adiado, ele defendeu que isso deve ser feito com responsabilidade. “Mas cancelado, jamais. Tem muita gente envolvida. O carnaval é um evento muito importante para a nossa cidade, não só como produção de arte e cultura, mas também como cadeia produtiva e social para essa galera que precisa muito e vive disso”.
Segundo Gonçalves, até que os governos fluminense e municipal definam como e quando ocorrerá a flexibilização do setor da cultura e entretenimento, a mão de obra voltada para o carnaval não está sendo aproveitada. “A gente, como carnavalesco, realiza o carnaval mas, sem costureira, sem aderecista, escultores, nada disso seria possível. Todos os carnavalescos reconhecem isso e a gente precisa muito dessa galera”, argumentou.