
- 02/05/2025 - Itapecerica/MG
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Chama a atenção a disparada no número de ligações clandestinas de energia elétrica, o popular "gato" durante a pandemia. Segundo o engenheiro de Controle de Perdas da Cemig, Saad Pereira, de março, quando se deu o início da pandemia, até maio deste ano o número de ocorrências passou de 5.500 para quase 12 mil casos, o que representa um aumento de 116% das irregularidades identificadas.
O engenheiro reconhece que devido à crise econômica causada pela pandemia da covid-19, a situação tende a se agravar, o que requer maior atenção e atuação da distribuidora de energia. “A gente sabe que o furto de energia ocorre em diferentes níveis sociais e classes de consumo, não só em classes menos favorecidas, mas também em classes comerciais, industriais”, disse.
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De acordo com Saad, a Cemig tem intensificado as ações de combate ao furto de energia. Em 2019 foram realizadas 306 mil inspeções em todo estado para identificar os “gatos”. Para 2020 a meta da estatal é dobrar esse número, fazendo mais 600 mil inspeções “para poder coibir essa prática ilícita, que causa prejuízos não só para distribuidora, mas também para os consumidores regulares que acabam também pagando parte dessa perda na tarifa”, afirmou.
O engenheiro ressalta que todas as equipes de campo têm seguido as medidas preventivas contra o novo coronavírus.
Caso o cidadão queira denunciar algum local com suspeita de irregularidade, pode-se contatar a companhia de forma anônima, ligando para o número 116. Deve-se colocar um endereço ou uma referência para facilitar a verificação em campo. “A gente deve ressaltar que quem pratica o furto de energia, além de ressarcir a distribuidora de toda energia consumida e não paga, estará sujeito a sanções penais, uma vez que o furto de energia é crime tipificado no artigo 155 do Código Penal, com pena de reclusão de até oito anos” alertou.

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