Um jovem de 23 anos foi executado a tiros noite de sexta-feira (15), no bairro Alto São João de Deus, em Divinópolis (MG). A vítima, que usava uma tornozeleira eletrônica, foi encontrada sem vida em uma área de mata próxima a uma linha férrea, conhecida pela intensa movimentação do tráfico de drogas.
A Polícia Militar (PM) foi acionada e, ao chegar no local, encontrou o corpo do rapaz já sem vida. Segundo informações da corporação, a vítima havia saído do Presídio Floramar na última terça-feira (12). O histórico criminal do jovem incluía passagens por furto de veículos, tráfico de drogas e porte de arma branca. A suspeita de envolvimento com o crime organizado se fortaleceu com o depoimento da esposa da vítima.
Ela relatou à PM que, na quinta-feira (14), apenas um dia antes do assassinato, ela e o marido estiveram no mesmo local do crime para realizar a entrega de entorpecentes. Segundo a mulher, o casal retornou para casa após a ação. Na sexta-feira, o homem saiu sozinho, sem informar seu destino. Por volta das 17h30, a esposa, preocupada com a falta de resposta às suas mensagens, começou a suspeitar que algo havia acontecido.
Continua após a publicidade
O Cenário do Crime
A ocorrência da PM não detalha quem encontrou o corpo, mas informa que o jovem foi localizado em uma área de mata, um ponto já conhecido pelas autoridades como um centro de operações para o tráfico de drogas. A natureza do local e o histórico da vítima levantam a suspeita de um acerto de contas relacionado ao tráfico.
Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi até o local para prestar socorro, mas o médico apenas pôde constatar o óbito. Em seguida, a perícia da Polícia Civil foi acionada para realizar os procedimentos de praxe, coletando evidências que possam ajudar a elucidar o caso. Após o trabalho pericial, o corpo foi liberado para a funerária municipal.
Continua após a publicidade
Até o momento, a PM identificou um possível suspeito, mas ninguém foi preso. As investigações estão em andamento para determinar a autoria e a motivação do crime. O caso, agora, segue sob a responsabilidade da Polícia Civil de Divinópolis.
