Mulher é vítima de Feminicídio no bairro Belvedere em Divinópolis (MG)

Na tarde dessa segunda-feira (11), uma mulher de 30 anos de idade foi morta a tiros pelo filho do seu companheiro, na Rua Francisco Fernando Fernandes, no Bairro Belvedere, em Divinópolis (MG).
A Polícia Militar havia sido informada que no citado endereço houve diversos disparos de arma de fogo. Ao chegar no local, os militares depararam com a vítima deitada ao solo com várias marcas de sangue na região da cabeça, sendo acionado o SAMU comparecendo a equipe, que constatou o óbito.

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Durante atendimento do fato os policiais foram informados por testemunhas que estavam na companhia da vítima Aline Drase, que, repentinamente o autor de 20 anos de idade, apareceu na janela da sala e pronunciou os seguintes dizeres; " você não manda mensagem para minha mãe em lugar nenhum não,”  e, em seguida efetuando os disparos contra a cabeça da vítima, evadindo em seguida numa motocicleta Honda Biz de cor branca.
Após o fato compareceu no local um homem, o qual relatou que possui união estável com a vítima, relatando aos militares que o autor dos disparos é seu filho, fruto de outro relacionamento. Segundo ele, a vítima Aline Drase estava em constante atrito com sua ex-mulher, que as brigas / discussões aconteciam por meios de mensagens nas redes sociais, que acredita que este fato possa ter motivado o crime praticado pelo seu filho.
Segundo a polícia, ao indagar a mãe do autor, a mesma, a todo momento se desvencilhava sobre o assunto e do paradeiro do autor, que havia apagado todas as conversas por meio de aplicativo realizadas com seu filho.
No local a equipe policial foi informada por testemunhas que não quiseram se identificar por temerem represálias, que o autor havia evadido numa motocicleta Honda Biz de cor branca uns quinze minutos antes da chegada das equipes Policiais, e que nesta última semana o autor ficava exibindo uma arma de fogo pela região.
Diante dos fatos compareceu ao local o Perito da Policia Civil, o qual realizou os trabalhos de praxe, informando que não é possível identificar quantos disparos foram sofridos pela vítima, uma vez que seu couro cabeludo é denso e que será informado pela Necropsia no IML, liberando o corpo da vítima para o Serviço Municipal do Luto.

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