Música para a vida promove fé e esperança durante a quarentena em São João del-Rei (MG)

Como medidas restritivas contra o novo coronavírus, a quarentena e o isolamento social limitaram as possibilidades de acesso ao lazer, trabalho e cultura para grande parte da população. Em São João del-Rei, no último sábado, 28, para alegrar e agradecer a comunidade pelo respeito às medidas, além de também homenagear os profissionais da saúde, foram realizadas uma série de apresentações musicais nas ruas da cidade. O projeto, batizado como “Música para a Vida”, foi executado pelo Professor e Músico Paulo Rodrigues de Miranda Filho em parceria com a Secretaria de Cultura e Turismo de São João del-Rei, com o objetivo de renovar a fé e a esperança através da música.

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As apresentações começaram durante a manhã, percorrendo, com um carro de som, o Largo do São Francisco, as escadarias da Igreja de Nossa Senhora das Mercês, os condomínios Risoleta I e II, no Sudário, o Largo do Bonfim e o Inocoop. Segundo o Assessor Especial da Secretaria de Cultura e Turismo, Alessandro Resende Guimarães da Silva, a escolha dos locais foi pensada para evitar aglomerações e as pessoas pudessem ter acesso às apresentações pelas janelas dos apartamentos e casas. “Os poucos que desceram para ver melhor, ficaram distanciados entre si e dos envolvidos nas apresentações.”
De acordo com Paulo Rodrigues, o projeto reuniu grandes sucessos da música popular brasileira, como “Eu sei que vou te amar”, de Vinícius de Morais, e “Carinhoso”, de Pixinguinha. A recepção do público, que variou desde aplausos até lágrimas, emocionou o músico que tem planos de promover mais apresentações durante a semana. “Temos que levantar a cabeça, eu gostaria de fazer outras apresentações com outros músicos, mas tem que ser individual. Eu vou fazer outras apresentações, as pessoas precisam, em um momento tão delicado como esse, de fé e esperança”, declara Paulo.
A expectativa, afirma Rodrigues, é de que as próximas apresentações ocorram nos bairros São Geraldo, Colônia e Matosinhos, mas que o projeto seja a curto prazo e as pessoas possam voltar  às suas rotinas de antigamente. “Foi muito gratificante, para nós envolvidos, saber que do mesmo modo que os remédios aliviam a doença física, a cultura é o maior curativo para a alma das pessoas, trazendo alegria e integração a toda população atingida pelo projeto”, finaliza o Assessor Especial da Secretaria de Cultura e Turismo, Alessandro Resende Guimarães da Silva.

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