O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou nesta terça-feira (18), que análises confirmaram contaminação em mais 14 lotes de cervejas produzidas pela Backer. Com isso, chegou a 55 o número de lotes onde foi detectada a presença de etilenoglicol e/ou dietilenoglicol, "produtos tóxicos que não devem estar na composição da cerveja", segundo apontou o ministério.
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Os lotes contaminados foram produzidos entre julho de 2019 e janeiro de 2020, segundo a pasta. As análises foram feitas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), em Minas. As amostras contaminadas são de 12 diferentes rótulos da Backer: Belorizontina, Backer Pilsen, Backer Trigo, Brown, Backer D2, Capixaba, Capitão Senra, Corleone, Fargo 46, Layback D2, Pele Vermelha e Três Lobos Pilsen.
"Cabe ressaltar que ambos contaminantes são tóxicos e não podem estar presentes na composição da cerveja. A empresa permanece fechada cautelarmente até que comprove que promoveu as alterações necessárias em seu processo produtivo e equipamentos, para garantir a segurança dos produtos elaborados", informou o ministério.
