Quem comanda a música geralmente são donos de carros equipados com aparelhagem de som de até R$ 30 mil, que se espalham pelas ruas. Eles são pagos pelos comerciantes da comunidade, que lucram com bebida, lanche e até acesso a banheiro. Chamado de “fluxo”, o pancadão de rua virou opção para o morador de comunidade ou jovem de periferia. Como a grana encurtou na crise, o auge do baile funk – em salão, com entrada paga e MC – teve fim em meados de 2012. Foi o fluxo da DZ7 (nome pelo qual é conhecida a rua das festas em Paraisópolis) que reuniu cinco mil pessoas no domingo passado – e nove morreram após ação policial.
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