Por causa de dívida deixada por Pimentel, consórcios do Samu em Minas pedem socorro

A situação dos consórcios do Samu de Minas tem se agravado por falta de recursos, devido a uma dívida de R$ 34 milhões, referente a quatro meses sem pagamento, deixada pelo governo de Fernando Pimentel (PT). O assunto foi debatido nesta quarta-feira na Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
 

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Elaine Guedes, secretária executiva do Consórcio Intermunicipal de Urgência e Emergência Nordeste e Jequitinhonha, afirmou que, por causa da crise financeira, há atrasos no pagamento a prestadores de serviços, e a contribuição previdenciária e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) dos trabalhadores não têm sido depositados. A dívida só com esse consórcio é de R$ 3,5 milhões e, por isso, há o risco de paralisação.
“O nosso pedido é de socorro. Estamos trabalhando com o apoio dos funcionários. Do contrário, a gente já teria parado. Infelizmente, se não chegarmos a um acordo parcial dessa dívida, talvez a gente tenha que parar”, disse.
Karine Rocha, superintendente de Redes de Atenção à Saúde da Secretaria de Estado de Saúde, ressaltou que o atual governo tem pago normalmente os consórcios, e que a dívida é apenas da gestão anterior. Sobre quando haverá a regularização, ela comentou que só a Secretaria de Estado da Fazenda poderá responder.

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