Suspeitos da morte de empresário encontrado carbonizado em São Joaquim de Bicas (MG),são presos

Dois dos três suspeitos presos pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) durante operação realizada, nesta terça-feira (13), confessaram a participação na morte do empresário Tibério Augusto Neto, de 65 anos.

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O corpo da vítima foi encontrado carbonizado em uma estrada de terra na região rural de São Joaquim de Bicas, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O desaparecimento de Tibério foi registrado no dia 29 de julho. Ele havia saído da residência dele por volta das 11 horas com destino ao projeto de futebol para crianças que administrava na região do bairro Citrolândia, em Betim, também na RMBH.
Inicialmente, a equipe da Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida (DRPD) conduziu as investigações e, no dia seguinte, o corpo foi localizado na cidade de São Joaquim de Bicas. Posteriormente, policiais civis do Departamento Estadual de Investigação de Crimes Patrimoniais (Depatri) deram andamento aos levantamentos. Segundo o Delegado Mácio Nabak, Chefe do Depatri, a vítima estava com considerável quantia em dinheiro na data dos fatos. Havia informações de que ele recebeu valores provenientes de aluguel de imóveis, dos quais era proprietário, afirma.
De acordo com as apurações, a suspeita Maione Barbosa, 22 anos, teria atraído o empresário até o acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A jovem mantinha um relacionamento com a vítima há muitos anos, com consentimento dela. Os outros dois suspeitos, Mauri Barbosa dos Santos, irmão da Maione, e Jose Ricardo Bruno de Carvalho, namorado dela, disseram à Polícia Civil que cometeram o crime após o empresário abusar sexualmente da suspeita. Ela nega envolvimento no caso.
Nesta quinta-feira (13), a PCMG cumpriu os três mandados de prisão temporária contra os suspeitos do latrocínio - roubo seguido de morte, como descreve o Delegado Mácio Nabak. No assentamento, a vítima foi surpreendida e abordada por Mauri e Jose Ricardo, que roubaram o dinheiro e os objetos pessoais do empresário, utilizando de troncos de madeira e facas para golpeá-lo. Em seguida, ocultaram o corpo, relatou.
No assentamento, os policiais localizaram o carro da vítima e, próximo ao local, as duas facas utilizadas no crime. Além desses materiais, a equipe apreendeu drogas.
Os três presos poderão responder por latrocínio, ocultação de cadáver e tráfico de drogas, mas as investigações da equipe do Depatri prosseguem. Os trabalhos investigativos apontam que há mais dois suspeitos envolvidos na morte do empresário, afirmou Nabak.

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