Os episódios aconteceram há um mês, quando o presidente publicou no Twitter um vídeo obsceno gravado em um bloco no Carnaval de rua de São Paulo.
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A atitude das jornalistas contraria os Princípios Editoriais do Grupo Globo, que, desde meados do ano passado, proíbem os profissionais de se manifestarem politicamente nas redes sociais, para não comprometer o princípio da neutralidade.
Em 6 de março, Leilane publicou: "Estou desde ontem tentando entender o que leva um Presidente da República a postar uma cena escatológica como esta". E marcou Bolsonaro. O tuíte gerou 6.100 comentários.
Estou desde ontem tentando entender o que leva um Presidente da República a postar uma cena escatológica como esta. https://t.co/2M0RViOUGS
— Leilane Neubarth (@LeilaneNeubarth) 6 de março de 2019
Num outro post, a apresentadora, que entrou na Globo em 1979, foi ainda mais enfática. Disse que, em seus 60 anos de vida, nunca tinha visto tanta "escatologia". Confira:
A cena postada pelo Presidente não é como ele diz “o que tem virado muitos blocos de rua” . Trabalho no carnaval, nas ruas , há décadas e nunca vi nada parecido . Aliás em 60 anos de vida só vi tamanha escatologia neste post. E vi sem escolher... passou na minha TL
— Leilane Neubarth (@LeilaneNeubarth) 6 de março de 2019
No mesmo dia, uma quarta-feira, o edição das 18h da GloboNews, telejornal do qual Leilane é a titular, passou a ser apresentado pela substituta Leila Sterenberg. Leilane só voltou na segunda, 11, cinco dias depois.
Já Mônica Waldvogel questionou se a postagem do vídeo carnavalesco era mesmo de Bolsonaro. Em seguida, rebateu um comentário de uma seguidora, dizendo que faltava "decoro" ao presidente. O ex-capitão logo respondeu: "E pra vocês. Falta o quê"?
Essa @ é mesmo do Presidente da República do Brasil? https://t.co/7pnDyTQihW
— Mônica Waldvogel (@MonicaWaldvogel) 5 de março de 2019
@jairbolsonaro não tem a menor aptidão para o cargo que ocupa. Falta inteligência, falta senso de oportunidade, sobram caneladas.
— Marcos Boschirolli (@boschirolli) 6 de março de 2019
E falta decoro.
— Mônica Waldvogel (@MonicaWaldvogel) 6 de março de 2019