Saiba como identificar se foi enganado no site falso do Detran/MG

A Polícia Civil já identificou pelo menos um motorista que foi vítima de golpistas que usaram o nome do Detran de Minas Gerais para roubar dinheiro, dados pessoais e bancários.
 

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O número de condutores lesados, contudo, pode ser ainda maior. Isso porque o falso site do órgão criado por bandidos só foi identificado pelos investigadores ontem. A Polícia Civil alerta que o motorista que tenha caído no golpe ligue para o Disque Denúncia, pelo número 181, e informe sobre o crime. A denúncia pode ser sigilosa.
O mais novo golpe da "praça" foi descoberto depois que um motorista de Itajubá, no Sul do Estado, procurou a delegacia e informou que havia pagado R$ 86,24, taxa do Detran referente à Carteira Nacional de Habilitação (CNH), mas que o valor continuava em aberto no site do órgão. Foi então que a corporação identificou que bandidos haviam criado uma página eletrônica semelhante à do Detran para lesar os condutores mineiros.
O caso está sendo investigado dela delegada Flávia Portes, da Divisão de Habilitação, e, até a tarde dessa terça (12), nenhum suspeito havia sido identificado e preso. A equipe técnica da Polícia Civil trabalha para que o falso site seja retirado do ar.

Será que fui vítima?

Como a investigação ainda está no início, a Polícia Civil não soube informar desde quando o falso site está no ar. A recomendação é que todos os motoristas que acessaram a página do Detran, e que desconfiem que entraram no site incorreto, entrem no detran.mg.gov.br e verifique a situação.
Se a pessoa efetuou um pagamento ou solicitou algum serviço, mas não teve baixa ou resposta no site oficial, ela pode ter sido vítima dos golpistas. Neste caso, a orientação é de que ela faça a denúncia e certifique se foi lesada pelos criminosos.
"O mais seguro é digitar diretamente o endereço 'detran.mg.gov.br' na barra do navegador, em vez de fazer a pesquisa no buscador ou clicar em links enviados por e-mail ou aplicativos de mensagens", alertou a corporação.
Pelo site falso, os criminosos conseguem os dados pessoais e informações do cartão de crédito das vítimas. Além disso, os golpistas também geram boletos para pagamento em redes bancárias. Nesses casos, o dinheiro é destinado diretamente para as contas dos criminosos.

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