Equipe do comitê de crise do governo federal, criado para acompanhar o rompimento de uma barragem de Brumadinho, em Minas Gerais, avalia que o desastre do início da tarde desta sexta-feira (25), pode ter proporções maiores do que o acidente ocorrido há três anos, em Mariana.
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Pelo menos 300 pessoas estão desaparecidas, segundo informações do Corpo de Bombeiros. Cinco haviam sido socorridas e levadas ao Hospital João 23. As vítimas socorridas foram uma adolescente de 15 anos, duas mulheres, de 22 e 43 anos, e dois homens de 55 anos. De acordo com a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), todos apresentam quadro estável e passam por exames.
O acidente da tarde desta sexta-feira atingiu a parte administrativa da Vale. Trabalham na unidade 613 pessoas, em três turnos, além de 28 profissionais terceirizados. O receio é de que o número de vítimas no acidente desta sexta seja bem mais elevado, sobretudo de funcionários da empresa.
A equipe acompanha também o risco de os dejetos atingirem o Rio Paraopeba. Caso esse cenário se concretize, há possibilidade de o abastecimento de Belo Horizonte ser atingido. Uma operação de emergência, para envio de água para áreas afetadas pelo abastecimento, já começa a ser desenhada.
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