Jovem Denuncia Humilhação e Pressão Psicológica em Visita a Presídio de Formiga (MG): Acusação de Tráfico Causa Oito Horas de Constrangimento

Formiga, MG – Um grave relato de supostas humilhações e abuso de autoridade dentro do sistema prisional de Minas Gerais veio à tona após a jovem Ana Luiza, de 20 anos, divulgar um vídeo em suas redes sociais. A denúncia se refere a um episódio de constrangimento sofrido por ela durante uma visita ao seu pai, que cumpre pena na Penitenciária de Formiga, no Centro-Oeste do estado.

O incidente teria ocorrido no último dia 2 de novembro.

 

Oito Horas de Constrangimento e Acusação

 

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Em seu depoimento detalhado nas redes sociais, Ana Luiza narra a sequência de eventos desde sua chegada à unidade prisional para a visita regulamentar. A jovem afirma que, em determinado momento do procedimento de segurança, foi injustamente acusada de portar substâncias ilícitas.

“Eu cheguei às 8h da manhã para ver meu pai e só fui liberada às 16h,” relata Ana Luiza. O longo período de aproximadamente oito horas de retenção foi resultado dos procedimentos de averiguação impostos após a suspeita levantada pelos agentes penitenciários.

 

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Exames de Imagem no Hospital: Nenhuma Irregularidade Encontrada

@anamontteiroo

A jovem descreveu que o ápice do constrangimento ocorreu quando ela foi conduzida ao hospital municipal de Formiga para a realização de exames de imagem. O objetivo era verificar, por meio de procedimentos médicos, a possível presença de materiais ilícitos ocultos em seu corpo, uma prática comum quando há suspeita de tráfico por visitantes.

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Segundo o relato da jovem, os exames realizados não identificaram nenhuma irregularidade ou substância proibida em seu organismo. Apesar da comprovação de sua inocência pelos laudos médicos, ela afirma que o tratamento desrespeitoso persistiu.

 

Relato de Desrespeito e Abuso de Autoridade

 

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No vídeo, que rapidamente ganhou repercussão, Ana Luiza descreve a situação como um claro episódio de constrangimento, pressão psicológica e abuso de autoridade. Ela alega que, mesmo após a negativa dos exames, foi tratada de maneira desrespeitosa e sob forte estresse emocional durante todo o longo período que permaneceu à disposição dos agentes.

O espaço segue aberto, para que a SEJUSP-MG, possa se manifestar sobre o caso.

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