Fernando Pimentel (PT), ex-governador de Minas Gerais e candidato a deputado federal, foi absolvido pela Justiça Federal em desdobramento da Operação Acrônimo, que investigou supostos esquemas de lavagem e desvio de dinheiro em campanhas eleitorais.
A decisão foi assinada nessa quarta-feira (17) pelo juiz Marcus Vinicius Reis Bastos, da 12ª Vara da Justiça Federal em Brasília. Segundo ele, as provas apresentadas pelo Ministério Público Federal (MPF) não comprovam os crimes.
Além de Pimentel, também foram absolvidos o empresário Marcelo Odebrecht, Eduardo Silva Serrano, Benedito Oliveira Neto, Pedro Augusto Medeiros e João Carlos Nogueira.
Em nota, Pimentel relembrou já ter sido absolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral e que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou o arquivamento de processo.
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“Creio que, para além de restaurar a verdade e a segurança jurídica, esses julgamentos sejam um alerta para que nunca mais os preceitos jurídicos e o devido processo legal venham a ser corrompidos, sob qualquer pretexto”, disse.
Operação Acrônimo
A investigação da Operação Acrônimo foi feita pelo Ministério Público Federal e depois pelo Ministério Público Eleitoral.
Na denúncia, Fernando Pimentel era suspeito de cometer tráfico de influência durante a negociação com o empresário José Auriemo Neto, um dos sócios da JHSF Incorporações, empresa que tinha o direito de operar no aeroporto Catarina, em São Roque, na Região Metropolitana de São Paulo.
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Em troca da concessão, a empresa supostamente teria feito repasses ao Partido dos Trabalhadores e ao então ministro do Desenvolvimento, durante a campanha eleitoral de 2014.
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