Um áudio de 42 minutos de uma conversa privada entre o ex-cabo da Polícia Militar (PM) Anselmo Berlinque e o chefe do Estado Maior, coronel André Leão, viralizou nas redes sociais nas últimas horas e causa polêmica.
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O áudio teria sido gravado pelo próprio ex-policial, que já fez parte do quadro da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros (da Aspra).
Ouça aqui os áudios na matéria de Renato Rios Neto!
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Associações de classe da PM e os deputados que representam a classe alegam que a conversa seria a prova de uma tentativa de ingerência da corporação nas entidades. A PM nega essa ingerência.
Na conversa, o ex-militar alega ter uma série de denúncias e documentos sobre as entidades de classe da categoria e de seus representantes políticos. Mas para apresentar essas supostas denúncias e provas, ele faz pedidos como o relaxamento de penas a alguns policiais militares que estão respondendo a processos internos e também a abertura dos quartéis da polícia para campanhas políticas.
O ex-PM pede o relaxamento da prisão de um cabo que seria suspeito de falsidade ideológica na cidade de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, em um esquema de falsos atestados médicos.
Na gravação, Berlinque faz acusações sobre as entidades de classe e representantes políticos, como alegações de nepotismo cruzado e também o suposto uso irregular de terrenos do Estado
Não comenta
A reportagem da Itatiaia entrou em contato com Berlique Cantelmo, que preferiu não comentar o assunto. Também procurou o coronel André Leão. Ele afirmou que irá se pronunciar somente após todas as apurações sobre o caso.
A aspra afirmou em suas redes sociais que todas as denúncias de desvio de recursos serão objeto de auditoria externa contratada e acompanhada pela diretoria financeira e pelos conselhos fiscal e deliberativo e que considera o que foi dito como uma grave mentira. Afirma ainda que irá fazer uma denúncia ao Ministério Público por tráfico de influência contra o coronel André Leão.
O comandante-geral da PM, coronel Helbert Figueiró, afirmou por meio de nota que os fatos narrados pelo ex-policial não eram de seu conhecimento até ele ter acesso ao áudio pelas redes sociais.
A nota diz ainda que todas as supostas incidências delituosas serão encaminhadas aos órgãos competentes para apuração, em especial ao Ministério Público estadual, garantido assim a transparência das ações do comandante, bem como a observância ao devido processo legal.
O áudio teria sido gravado pelo próprio ex-policial, que já fez parte do quadro da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros (da Aspra).
Ouça aqui os áudios na matéria de Renato Rios Neto!
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Associações de classe da PM e os deputados que representam a classe alegam que a conversa seria a prova de uma tentativa de ingerência da corporação nas entidades. A PM nega essa ingerência.
Na conversa, o ex-militar alega ter uma série de denúncias e documentos sobre as entidades de classe da categoria e de seus representantes políticos. Mas para apresentar essas supostas denúncias e provas, ele faz pedidos como o relaxamento de penas a alguns policiais militares que estão respondendo a processos internos e também a abertura dos quartéis da polícia para campanhas políticas.
O ex-PM pede o relaxamento da prisão de um cabo que seria suspeito de falsidade ideológica na cidade de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, em um esquema de falsos atestados médicos.
Na gravação, Berlinque faz acusações sobre as entidades de classe e representantes políticos, como alegações de nepotismo cruzado e também o suposto uso irregular de terrenos do Estado
Não comenta
A reportagem da Itatiaia entrou em contato com Berlique Cantelmo, que preferiu não comentar o assunto. Também procurou o coronel André Leão. Ele afirmou que irá se pronunciar somente após todas as apurações sobre o caso.
A aspra afirmou em suas redes sociais que todas as denúncias de desvio de recursos serão objeto de auditoria externa contratada e acompanhada pela diretoria financeira e pelos conselhos fiscal e deliberativo e que considera o que foi dito como uma grave mentira. Afirma ainda que irá fazer uma denúncia ao Ministério Público por tráfico de influência contra o coronel André Leão.
O comandante-geral da PM, coronel Helbert Figueiró, afirmou por meio de nota que os fatos narrados pelo ex-policial não eram de seu conhecimento até ele ter acesso ao áudio pelas redes sociais.
A nota diz ainda que todas as supostas incidências delituosas serão encaminhadas aos órgãos competentes para apuração, em especial ao Ministério Público estadual, garantido assim a transparência das ações do comandante, bem como a observância ao devido processo legal.
