Agente foi presa de forma preventiva em agosto, mas liberada logo em seguida: a mulher é acusada de perseguir outros ex-namorados, e já foi detida anteriormente.
Rafaela Motta, agente da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), foi presa nesse domingo (28) suspeita de furar os pneus do carro do ex-namorado e esfaqueá-lo. A policial assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberada.
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Segundo a corporação, Rafaela teve a arma recolhida pela Corregedoria da PCDF, mas ainda andava com spray de pimenta e canivete. A policial teria ido até a casa do ex-namorado, invadido a residência e furado os pneus do carro dele.
Ao tentar contê-la, o ex-namorado teria conseguido derrubar Rafaela no chão, mas levou duas facadas e uma mordida no peito. Com a chegada de policiais, a mulher foi conduzida à 2ª Delegacia de Polícia, localizada na Asa Norte, onde alegou ter sido agredida.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, que socorreu o ex-namorado, foram identificados cortes superficiais. Em depoimento, a vítima contou que já havia registrado outras ocorrências contra ela.
Essa não é a primeira vez que Rafaela é detida por acusações de perseguição. O caso ocorreu menos de seis meses depois dela ser liberada da Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF) – à época, ela teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.
No mês de agosto, Rafaela foi presa por "stalking" (perseguição), quando tentou impedir o depoimento do ex-namorado à corregedoria da Polícia Civil. A policial teve a prisão decretada, mas foi solta logo depois.
Em 2018, Rafaela ameaçou outro ex-namorado, segundo denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Depois de uma tentativa de terminar o relacionamento, ela teria perseguido e ameaçado familiares do ex-namorado.
Outra sentença, de março de 2020, revela que Rafaela foi condenada por coação no curso do processo contra o ex-namorado, fazendo uso violência ou ameaça para favorecimento próprio ou alheio, de acordo com a Justiça. Rafaela respondeu em liberdade, recebendo uma pena restritiva de direitos.