
- 01/05/2025 - Itapecerica/MG
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O relatório final da CPI da Covid-19 da Câmara de Belo Horizonte pede que o Ministério Público investigue o prefeito Alexandre Kalil (PSD) por possível crime de responsabilidade.
O texto, protocolado na tarde desta quarta-feira (10), pede também o indiciamento dos infectologistas Carlos Starling e Estevão Urbano, que atuaram no Comitê Covid; do ex-presidente da BHTrans, Célio Bouzada; do ex-diretor da BHTrans, Daniel Marx; e do secretário municipal da Fazenda, João Fleury.
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O relatório elaborado pelo vereador Irlan Melo (PSD) será votado pela comissão na quinta-feira (11) e, se aprovado, será enviado ao Ministério Público de Minas Gerais.
De acordo com o parlamentar, os infectologistas Carlos Starling e Estevão Urbano foram indiciados por integraram o Comitê de Enfrentamento da Covid ao mesmo tempo em que prestaram consultoria para o setor privado. “Há um nítido conflito de interesses entre a atuação deles como um comitê deliberativo e ao mesmo tempo prestando consultoria para escolas particulares”, diz Irlan Melo.
O relatório aponta supostas irregularidades no repasse feito pela prefeitura às empresas de ônibus da capital e pede que o prefeito Kalil seja investigado pela comissão de Ética da PBH. “Pedimos ainda que o prefeito Kalil seja investigado pela possível prática de crime de responsabilidade. Isso deve ser avaliado junto à comissão de Ética Pública, uma vez que os repasses não tinham nem pareceres”, afirmou o vereador.
"Com base em todo o relatado, especialmente as dúvidas razoáveis no que diz respeito ao procedimento de adiantamento de vales transportes; acordo judicial e ausência de publicidade do Comitê COVID, solicito ao Ministério Público do Estado de Minas Gerais a investigaçaõ de prática delituosa praticada pelo prefeito Alexandre Kalil", diz o relatório.

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