
A nota oficial diz ainda que a artista "continua com as portas abertas na Globo para futuros projetos em nossas múltiplas plataformas, mas em um novo modelo de parceria."
"Fui muito feliz nesse casamento de mais de 40 anos. E é isso que vou levar: as boas parcerias, os imensos aprendizados, os momentos felizes, emocionantes e compartilhados, que ficaram para a história - minha, do público e da TV Globo. A minha gratidão mora aí, nesse sentimento lindo e nessa vida que construímos juntos", declarou Cissa Guimarães.
Diversos artistas que eram exclusivos de longa data na emissora tiveram seus contratos encerrados nos últimos anos.
Somente Ana Furtado segue no comando do 'É de Casa', que a partir deste sábado (30), será apresentado também por Manoel Soares, Patricia Poeta e Andre Marques.
Relembre a trajetória da artista
Cissa Guimarães esteve à frente do 'Vídeo Show' de 1986 a 2001, onde dividia a bancada com Miguel Falabella, que a apelidou de "a garota que quebra o coco, mas não arrebenta a sapucaia".
Para o 'Memória Globo', a apresentadora falou sobre seu começo na emissora. "Eu fico muito orgulhosa porque ajudei a criar no 'Vídeo Show' uma nova maneira de narrar, sem aquela coisa certinha, pasteurizada", declarou.
Além do programa que passava na hora do almoço, a sua carreira de atriz foi marcado por papéis em novelas, como 'Direito de Amar' (1987), 'Top Model' (1989) e 'O Clone' (2001), que está no ar em 'Vale a Pena Ver de Novo'. Em 'O Clone', ela interpretou Clarisse, mãe de um dependente de drogas. "Ali eu quebrei outro paradigma, saí do 'Vídeo Show' depois de tantos anos, caí de cabeça, com um personagem diferente de tudo que eu tinha feito. Foi uma felicidade mostrar um lado meu que as pessoas desconheciam", declarou.
Em seguida, a atriz participou de outros sucessos, como 'América' (2005), 'Caminho das Índias' (2009) e 'Salve Jorge' (2012). Em 2015, passou a comandar o recém-estreado 'É de Casa'.
