O indivíduo, de 21 anos, apontado como suspeito de agredir o menino de um ano e seis meses foi preso em flagrante pela Polícia Militar. Segundo a PM, o suspeito do crime é irmão do padrasto da criança.
"De acordo com populares que estiveram no local e visualizaram a cena, algumas pessoas, que estavam próximas à casa, ouviram um barulho como se algo estivesse sendo batido contra a parede. Preocupados com a situação, populares entraram na casa e verificaram a criança sendo batida contra o chão. Eles empurraram o autor, tomaram a criança dele e imediatamente a conduziram para a unidade de saúde", detalhou o tenente Lessa.
De acordo com a PM, durante o ocorrido, o indivíduo partiu para cima de algumas pessoas. Neste momento, já revoltados com a situação da criança e com o fato de ele investir contra as pessoas, populares chegaram a agredi-lo.
A PM chegou ao local pouco tempo depois e socorreu o indivíduo para o hospital com um corte na região da cabeça. O Conselho Tutelar foi acionado e acompanha o caso juntamente com o pai da criança.
O menino foi socorrido com lesões no olho, na orelha e na cabeça. Até a publicação desta matéria, a criança estava sob observação médica para a realização de exames mais detalhados, já que a cabeça dela estava bem machucada, conforme informado por tenente Lessa. Para a PM, o indivíduo alegou que apenas deu uns 'tapas' para 'corrigir' a criança.
"O padrasto não estava na residência no momento. Em relação à mãe, foi informado que ela estaria em um salão de beleza. Então, estariam apenas o autor e a criança na casa. Desde que a mãe foi morar com o padrasto, esse indivíduo mora na casa. Ele alega que a criança estaria comendo alguma coisa que desagradou. Algum tipo de comida que estava estragada ou algo assim. Aí, no intuito de corrigir, ele acabou agredindo a criança. Ele confessa que deu uns tapas na criança e nega a parte das outras lesões. Contudo, as lesões são bastante evidentes. Inclusive, a criança foi submetida a um raio-x, tendo em vista toda a área da cabeça dela ter sido atingida", disse o tenente da PM.
O caso foi enquadrado como tortura pela PM e as investigações ficarão a cargo da Polícia Civil.