

De acordo com o prefeito, a medida é necessária para controlar o fluxo de pessoas em estabelecimentos autorizados a funcionar e também porque muitas pessoas não tomaram a segunda dose – hoje são 211 mil na cidade de São Paulo por conta de esquecimento.
“Então pelo aplicativo no celular ela vai fazer a leitura e identificar a data da vacinação. Mas o objetivo principal é mesmo o passaporte para adentrar os locais autorizados pela Vigilância Sanitária, como eventos”, informou o prefeito.
A ideia do “passaporte de vacina” para organizar a circulação de pessoas e flexibilizar o funcionamento dos estabelecimentos não é nova. No exterior, por exemplo, já funciona em alguns países como Israel e Dinamarca. Ainda, está em discussão também um passaporte de vacina para entrada e saída de países com o objetivo de controlar a circulação nas fronteiras.
Vale lembrar que João Doria, governador do estado, encerrou as restrições de circulação na última semana. A medida foi recebida de forma preocupante pelos especialistas de saúde, considerando que a maioria da população ainda não está imunizada com as duas doses e, apesar das melhoras nos índices de mortes e internações, não dá para afirmar que a pandemia está sob controle. Além disso, há a preocupação com o avanço da variante delta.
Assim, bares, restaurantes, academias e cinemas não têm mais limite de número de pessoas ou restrição de horário de funcionamento. Eventos sociais, culturais e as feiras corporativas também foram liberados, mas com controle de público – e a utilização de máscara segue obrigatória.
De acordo com o “vacinômetro”, o estado de São Paulo já aplicou mais de 47,5 milhões de doses de vacina contra o coronavírus. Sendo 32,6 milhões de primeiras doses, 13,6 milhões aplicações da segunda dose e 1,13 milhão de doses únicas.
Nesta segunda (23), na cidade de São Paulo, tem início a vacinação de adolescentes entre 12 e 15 anos com deficiência permanente (física, sensorial ou intelectual) ou comorbidades – neste caso será aplicada somente a Pfizer, o único autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), até o momento, para essa faixa etária.