
Meio do caminho
Ao mesmo tempo em que espera aposentar definitivamente os motores a combustão interna na Europa entre 2033 e 2035, a Volkswagen avalia que a transformação tecnológica deve acontecer mais tarde na China e nos Estados Unidos – os dois maiores mercados de automóveis do mundo, levando ainda mais tempo em mercados emergentes como o Brasil. Além de diferenças entre estágios de desenvolvimento tecnológico, de rede de postos de recarga e de renda dos consumidores, a falta de agenda política indica uma introdução mais lenta da tecnologia no Brasil, embora o País tenha a seu favor uma matriz energética baseada em fontes renováveis. Ainda não há definição sobre quanto a Volkswagen vai investir e quantos engenheiros serão contratados pelo centro de desenvolvimento de tecnologias baseadas em biocombustíveis. Sua criação, no entanto, já foi autorizada pela matriz na Alemanha. “Será um processo que vai demorar mais alguns meses até o fim do ano. Mas o mais importante foi a aprovação do conceito pelo conselho mundial”, afirma Di Si.