O ano de 2022 ainda está longe, mas para fins de estratégia política ele já chegou. Quem tem o feeling mais apurado percebe nitidamente vários sinais nesse sentido.
Os presidenciáveis e seus parceiros já mudaram as ações e o tom das conversas. A “ordem” é promover seus pretensos candidatos e afastar os adversários. Isso fica bem claro nos posicionamentos em relação aos fatos políticos, econômicos e as crises mais recentes.
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Os analistas mais ousados garantem que até CPIs políticas são instauradas nestas ocasiões. Verdade ou não, nestes momentos os ânimos ficam mais acirrados mesmo, é um tal xinga de lá e xinga de cá que ninguém aguenta.
Fora isso, já se percebem alguns alinhamentos. Está bem clara a polarização entre a Esquerda e a Direita. A Esquerda que andava se digladiando em busca de liderança, com a anulação dos processos judiciais contra o ex-presidente Lula, que o impedia de ser candidato em 2022, se acalmou e está fechada com o petista como candidato à Presidência da República.
Um fato curioso é que, enquanto o ex-presidente Lula estava impedido de disputar as próximas eleições, Ciro Gomes estava quietinho lá na Esquerda, pois, pensava que seria o protagonista.
No entanto, bastou a justiça liberar Lula para Ciro Gomes passar a atacar o ex-presidente, inclusive com publicações de vídeos difamatórios. Isso é política!
A situação da Direita é parecida com a da Esquerda, cujo líder maior é o Presidente Jair Bolsonaro, e que certamente será candidato à reeleição, ou seja, em ambas prevalecem o radicalismo político.
Embora algumas pesquisas venham apontando quedas sucessivas de Bolsonaro, sabemos que não é fácil disputar com quem tem mandato, com quem tem a máquina administrativa nas mãos. Estes podem até não ganharem, mas sempre dão muito trabalho aos concorrentes.
Desse modo, a indefinição é com relação ao Centro que, por suas próprias características, é menos raivoso do que a Esquerda e a Direita.
Contudo, em função da blindagem aos seus preferidos e da barreira contra os outros postulantes, que são feitas pela Esquerda e pela Direita, a situação do Centro está complicada e irá pegar fogo. São muitos pré-candidatos que querem o protagonismo lá.
Os candidatos que não encontrarem espaço na Direita e na Esquerda vão tentar se alocar no Centro e aí a coisa vai ferver mesmo, pois, além dos candidatos originários, muitos que não encontrarem espaço nos estremos vão tentar se encaixar no Centro.
Pelo que se percebe, dentre os que pretendem vagas no Centro estão o Governador de São Paulo, João Dória, o ex-governador daquele estado, Geraldo Alckmin, o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, o sumido Rodrigo Maia e, quem sabe, o Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
Rodrigo Pacheco poderá ser a grande surpresa nas eleições presidenciais de 2022. Pacheco é relativamente jovem, muito bem preparado, um jurista renomado e já conta com boa experiência na política, pois, foi Deputado Federal onde fez bom trabalho e agora como Senador, assumiu a presidência da casa onde também faz bom trabalho.
A favor de Rodrigo Pacheco conta sua baixa rejeição e sua ficha limpa. Em uma eleição, o fato de o candidato não ter rejeição é tão importante como se apresentar bem em pesquisas. Assim, penso que Rodrigo Pacheco poderá ser a grande surpresa em 2022.
Sobre Fabiano Cazeca
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Fabiano Cazeca (Foto Arquivo Pessoal)[/caption]
Fabiano Cazeca nasceu na Fazenda das Palmeiras, em Itapecerica (MG). Filho de pequeno produtor rural, viveu na roça, trabalhando até os 14 anos. Em 1974, foi estudar e trabalhar no Rio de Janeiro.
A escolha da profissão foi obra do acaso, pois surgiu a oportunidade de trabalhar na área de direito e, junto disso, atuar na gestão empresarial. Até hoje, Cazeca atua como gestor e advogado.
Desde criança, o empresário teve vocação para ajudar as pessoas. Quando se formou, tinha o sonho de ser empreendedor para gerar empregos e implantar projetos de responsabilidade social.
Hoje, seu grupo empresarial gera mais de 2.200 empregos e os projetos sociais das suas empresas beneficiam uma escola de música que tira crianças das ruas, além de clubes de esportes, asilos, hospitais e instituições religiosas independente da crença.
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