
Após a piora de seu quadro de saúde, Covas passou a receber medicamentos analgésicos e sedativos. Ele estava acompanhado de seus familiares. Na semana passada, o politico iniciou tratamento com radioterapia para tentar controlar um sangramento residual detectado em seu estômago, uma complicação que surgiu enquanto o prefeito tratava de um metastático que atinge o sistema digestivo e os ossos.
Na ocasião, Covas havia feito uma endoscopia que "evidenciou discreto sangramento residual no estômago". Foi um sangramento na interligação entre o estômago e o esôfago - local onde um de seus três primeiros tumores foi detectado - que o havia feito precisar ir para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital. Esse primeiro sangramento havia sido controlado no próprio exame, mas o prefeito foi para o centro de cuidado intensivo para se recuperar. Uma nova endoscopia, porém, revelou que havia ponto de hemorragia. "Desta forma, foi iniciado tratamento local com radioterapia para controle deste sangramento", informou o boletim médico à epoca. Desde que o primeiro sangramento foi detectado, Covas teve de interromper o tratamento contra os tumores que atingem o fígado, a bacia e a coluna. Ele vinha se submetendo a um procedimento que combinava sessões de quimioterapia e radioterapia. TrajetóriaBruno Covas foi reeleito prefeito de São Paulo em 2020. Ele assumiu o cargo pela primeira vez em 2018 com a saída do atual governador João Doria. Antes de assumir o gabinete do prefeito, Covas também foi eleito Deputado Estadual e também atuou como secretário Geral do PSDB/SP, partido no qual era filiado. Formado em Direito pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco (USP) e economisa pela PUC-SP, Bruno era neto de Mário Covas, sua grande inspiração para a vida política.
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