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Chauvin pode pegar até 40 anos de prisão quando for sentenciado nas próximas semanas, mas provavelmente receberá muito menos tempo. A pena presumida para assassinato em segundo grau é de 12,5 anos, de acordo com as diretrizes de Minnesota, embora o Estado tenha pedido uma sentença mais alta.
Após a morte de Floyd, o então secretário de Justiça de Donald Trump, William Barr, se recusou a aprovar um acordo judicial que teria enviado Chauvin à prisão por 10 anos. Segundo uma fonte, Barr disse que estava preocupado com a possibilidade de os manifestantes considerassem o acordo brando.
 


Lágrimas e 'alívio'
Para um país cujo sistema legal raramente responsabiliza policiais por assassinatos no trabalho, especialmente quando as vítimas são negras, o caso foi um marco e uma mudança por mais responsabilização pelos abusos policiais e mais igualdade perante a lei. O advogado da família de Floyd, Ben Crump, considerou a condenação "um ponto de inflexão na história dos Estados Unidos". "A justiça obtida com dor finalmente chegou para a família de George Floyd", Crump tuitou. "Este veredicto é um ponto de inflexão na história e envia uma mensagem clara sobre a necessidade de responsabilização por parte das forças de ordem. Justiça para os Estados Unidos negro é justiça para todo os Estados Unidos!", escreveu. Mais de 200 pessoas se reuniram do lado de fora do tribunal de Minneapolis para ouvir o veredicto de Chauvin. "Culpado de todas as três acusações", uma voz masculina anunciou através de um megafone e as lágrimas escorreram por rostos na multidão. “Hoje celebramos a justiça para a nossa cidade”, acrescentou.