Em live, Bolsonaro pede 'meio-termo' entre lockdown e abertura para preservar empregos

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pediu a governadores e prefeitos que decretam medidas restritivas para conter o contágio pela covid-19 que considerem um "meio-termo" entre o fechamento de todo o comércio não essencial e a liberação de todas as atividades.
A matéria continua após a publicidade "Gostaria que aqueles que acham que podem fechar sem se preocupar com o desemprego visitem as comunidades, entrem na casa delas, vejam o que tem dentro da geladeira, como sobrevivem, para ver se a gente vai para o meio-termo pelo menos no tocante a evitar que empregos sejam destruídos cada vez mais em nosso Brasil", disse o chefe do Planalto em transmissão ao vivo nas redes sociais nesta quinta-feira (8).
Durante a live, Bolsonaro também afirmou que afirmou que tem uma "preocupação enorme" com aqueles que querem jogar "fora das quatro linhas da Constituição" e reiterou que as Forças Armadas atuam conforme seu dever constitucional. "Assim como nós jogamos, trabalhamos dentro dessas quatro linhas (da Constituição), a gente tem uma preocupação enorme porque de vez em quando alguns querem jogar fora dessa linha", disse, sem entrar em detalhes, na transmissão ao vivo nesta noite. "E o Brasil é de todos nós, todos nós somos responsáveis por fazer aquilo de direito, no caso aqui o cumprimento de toda a nossa Constituição", acrescentou.
O presidente citou ainda ter participado mais cedo de eventos militares para a promoção de oficiais-generais. Ele destacou ter falado em seus discursos sobre "a coesão das Forças Armadas, do seu dever constitucional e da sua atuação nas quatro linhas da Constituição Federal". O reforço ao respeito à Carta Magna ocorre após o risco levantado de politização das Forças com a demissão dos comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica, além do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva.
Siga-nos Também no Instagram: @destaknews

Siga o canal do Destak News e receba as principais notícias no seu Whatsapp!