A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em conjunto com a Polícia Militar de Minas Gerais e a Polícia Penal, realizou, na manhã desta sexta-feira (19), a operação Coiote, nas cidades de Unaí e Paracatu, Noroeste de Minas. A ação resultou na prisão de quatro homens, de 19, 21, 24 e 25 anos, e na apreensão de um adolescente, de 17, suspeitos de integrarem uma organização criminosa envolvida em crimes violentos.A matéria continua após a publicidadeAo todo, foram cumpridos sete mandados, sendo quatro de prisão preventiva, três de busca e apreensão domiciliares e outro de um adolescente. As investigações iniciaram em fevereiro deste ano, após o roubo, com restrição de liberdade, cometido contra um policial penal, que também é vereador de Unaí.O rouboNo dia 26 de fevereiro, o policial penal e vereador foi rendido por suspeitos quando saía de casa para trabalhar. Mediante grave ameaça e com emprego de arma de fogo e violência, os indivíduos teriam rendido e trancado toda a família da vítima, incluindo a esposa e duas crianças, no banheiro da casa. Durante a ação criminosa, foram roubados cerca de R$ 25 mil em joias, celulares, televisões e outros objetos, incluindo o veículo da vítima.O delegado regional em Unaí, João Henrique Furtado de Oliveira, conta que alguns pertences da família foram recuperados. "Foi apreendida a arma utilizada na ação criminosa e recuperada parte dos objetos subtraídos da vítima. Com essa ação, a gente espera ter restabelecido a ordem pública, a paz e a tranquilidade social em Unaí”, afirma. Durante as buscas, também foram apreendidas drogas e objetos de vítimas de outros crimes.
[caption id="attachment_84655" align="alignnone" width="967"]Foto: Polícia Civil/Divulgação[/caption]
A organização criminosaA delegada Gabriela Mol, responsável pelas investigações, conta que, segundo apurado, dos cinco alvos da operação, três teriam envolvimento no crime cometido contra o policial penal e vereador. Todos eles são suspeitos de integrarem um grupo criminoso envolvido também em outros crimes que estão sob investigação. A polícia acredita que os suspeitos planejavam cometer outros delitos."A associação se beneficiava dos produtos dos crimes praticados. As joias que teriam sido subtraídas da vítima foram convertidas em uma nova arma de fogo para que esse bando criminoso utilizasse em outros crimes", explica a delegada.Um dos presos, o homem de 25 anos, seria o líder da organização criminosa. Ele estava foragido da Justiça e é considerado de alta periculosidade, tendo envolvimento em outros crimes nas cidades de Unaí, Paracatu e até mesmo no estado de Goiás.
[caption id="attachment_84656" align="alignnone" width="750"]Foto: Polícia Civil/Divulgação[/caption]
Em Paracatu, o grupo teria envolvimento em crimes de homicídios, roubos e porte de arma de fogo. Alguns dos integrantes teriam fugido para Unaí, cidade a cerca de 100 quilômetros. “Saíram de Paracatu porque haviam praticado homicídios, roubos e temiam a ação da polícia e também dos seus rivais. Além dos indícios pelo roubo, a Polícia Civil identificou o vínculo associativo", detalha Gabriela.A operação Coiote contou com a participação de 80 policiais civis, militares e penais. As investigações foram realizadas pela 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil em Unaí, por meio da Delegacia de Repressão a Roubos, Furtos e Fraudes, e contou com o apoio operacional de policiais civis de Paracatu e do Canil da Polícia Penal.
[caption id="attachment_84657" align="alignnone" width="750"]Foto: Polícia Civil/Divulgação[/caption]
[caption id="attachment_84658" align="alignnone" width="750"]Foto: Polícia Civil/Divulgação[/caption]
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