
Contra ela, conforme o jornal Clave 300, havia um mandado de prisão internacional para fins de extradição desde 2018 para o Brasil. O diretor departamental da Interpol, Renan Millares, disse Lidia é investigada no Brasil por ser considerada a principal fornecedora de drogas para o país.
De acordo com a ficha criminal, em março de 2016, ela foi presa junto com seu companheiro, Ramiro Condori Aguilar, que está detido no presídio de Palmasola. Naquele ano, o casal foi preso durante a operação Halcón, na fronteira com o Brasil, em posse de 700 quilos de drogas que economicamente significaram uma perda de 16 milhões de dólares.
Em 07 de março de 2016, o casal foi preso e encaminhado para a prisão de Santa Cruz. Eles perderam sete casas e 13 veículos adaptados ao transporte para o tráfico, cerca de 6,2 milhões de dólares em bens apreendidos.
Para traficar, conforme a policia boliviana, Lidia Cayola se utilizava de veículos com “macacos” para levar seus carregamentos de drogas por terra. No entanto, mesmo presa em flagrante por duas vezes, ela conseguiu sair da prisão e fugir da Justiça boliviana, que voltou a determinar sua prisão, após alerta vermelho da Interpol.
Lidia ficará na prisão de Palmasola enquanto seu pedido de extradição para o Brasil estiver em andamento.
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