Autor de homicídio recapturado pela PCMG no Espírito Santo, é condenado a 27 anos prisão

Uma investigação da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) resultou na condenação de um homem a 27 anos e dez meses de prisão pelo crime de homicídio triplamente qualificado, praticado em Santa Luzia, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O homem, de 35 anos, foi recapturado por equipes da PCMG, com apoio da Polícia Civil do Espírito Santo, em 21 outubro de 2020, no município de Serra (ES), após fugir do sistema prisional mineiro.   A matéria continua após a publicidade Link para baixar o aplicativo   A sentença condenatória foi publicada na última terça-feira (2). Outros dois suspeitos de serem os executores do homicídio, a mando do primeiro, também foram condenados: um de 22 anos de idade, cumprirá 22 anos e oito meses de prisão, e outro, de 20, foi condenado a 19 anos e cinco meses de prisão. O crime ocorreu em 27 de outubro de 2018, no bairro Palmital, quando um homem, de 52 anos, foi assassinado. Na ocasião, a dupla atirou ainda em direção à esposa dele, de 49 anos, e à neta, de 9, motivo pelo qual respondem também por tentativa de homicídio.   De acordo com a delegada Adriana das Neves Rosa, titular da Delegacia Especializada de Homicídios (DEH) em Santa Luzia, à época da fuga do presídio da RMBH, em maio do último ano, o homem de 35 anos cumpria prisão pelo crime de tráfico de drogas, além de prisão preventiva em razão do homicídio pelo qual foi condenado recentemente. Ele ainda foi indiciado, no ano de 2020, em novo inquérito policial, que tramitou na DEH em Santa Luzia, por outro homicídio qualificado, também na condição de mandante.   Histórico   A delegada informou que o condenado de 35 anos dominava parte do tráfico de drogas no bairro Palmital, em Santa Luzia, na área conhecida como Caldeirão do Inferno. “Ele é investigado por ter ordenado vários homicídios na região. Por essa razão, considerado de altíssima periculosidade, solicitamos a transferência do detento para presídio de segurança máxima, distante da capital, diminuindo assim o contato dele com os grupos criminosos que atuam na região, local em que se encontra recolhido desde sua recaptura”, observa.   Adriana das Neves Rosa, que presidiu a investigação e participou da intervenção de recaptura do condenado, em conjunto com a equipe da DEH em Vespasiano, pontua que “a condenação expressiva é uma resposta do Estado, demonstrando que o sistema de justiça criminal funciona quando todos os agentes públicos envolvidos se comprometem com exercício de suas funções”.   A delegada ressalta a integração entre os órgãos: “Destaco o comprometimento do Ministério Público e do Judiciário local, que possuem uma atuação muito alinhada com a Delegacia Especializada de Homicídios em Santa Luzia”.

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