Mensagens viralizaram em grupos do WhatsApp e nas redes sociais. Agência de Vigilância Sanitária diz que comercialização ou aplicação é atividade irregular e oriunda de falsificação.
RIO - Depois de viralizar em grupos de WhatsApp e nas redes sociais, os relatos de vendas de vacinas contra a covid-19 por camelôs no Rio viraram caso de polícia. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou ao Estadão/Broadcast que está investigando os rumores, assim como a Polícia Federal. A matéria continua após a publicidade
As fotos postadas nas redes mostram uma caixa da candidata a vacina chinesa BBIBP-CorV, em desenvolvimento pelo Instituto de Produtos Biológicos de Pequim, uma subsidiária do Grupo Nacional de Biotecnologia da China (CNBG, na sigla em inglês). A Anvisa frisa ainda que as vacinas que foram importadas estão com as instituições de pesquisa e somente os voluntários selecionados puderam ser vacinados. “Ainda assim, a vacina da Sinopharm não tem pesquisa no Brasil e por isso não entrou no país”, disse à reportagem por e-mail. A agência governamental alerta que “até que seja autorizado pela Anvisa, o cidadão não deve comprar e utilizar qualquer vacina que tenha alegação de prevenir a covid-19”.Já estão vendendo vacina em Madureira com direito a certificado. (No camelô) O seu medo acaba em Madureira, só depende de você, Kkkkkkkkk 🤦 . pic.twitter.com/EBFJBHhCCs
— Giovanni Sandri (@gigio9969) December 20, 2020