As fortes chuvas que atingem a Baixada Santista, no litoral de São Paulo, nesta quarta-feira (6), têm causado inúmeros transtornos à população. Imagens divulgadas por moradores nas redes sociais mostram diversos pontos de alagamento nas cidades de Santos, Guarujá e São Vicente, dificultando a circulação de pedestres e veículos e provocando interdições em importantes vias urbanas.
De acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o volume de chuva acumulado em Santos nas últimas seis horas chegou a 97,8 mm, segundo o medidor pluviométrico instalado no Morro São Bento. Este índice é considerado alto e já coloca a cidade em alerta para o risco de deslizamentos e novos alagamentos.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta amarelo de perigo potencial, válido até às 18h desta quarta-feira (6), para chuvas e ventos intensos na região da Baixada Santista. A Defesa Civil do Estado de São Paulo também publicou um comunicado alertando sobre a possibilidade de instabilidade no tempo e reforçou a importância de que a população evite áreas de risco.
Santos em estado de observação
Em nota oficial, a Prefeitura de Santos informou que os morros da cidade estão em estado de observação, porém, até o momento, não há registros de escorregamentos ou deslizamentos. Equipes da Defesa Civil, da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e de outras secretarias municipais estão mobilizadas nas ruas e atuam em conjunto no Centro de Controle Operacional, monitorando a situação em tempo real.
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Entre os principais pontos de alagamento em Santos estão as avenidas Conselheiro Nébias, Francisco Glicério, Martins Fontes, Nossa Senhora de Fátima, Rangel Pestana, Francisco Manoel e Waldemar Leão. Também há registros de transbordamento nos canais 1, 2, 3 e 4, além de ruas importantes como Governador Pedro de Toledo e Ana Santos.
A CET de Santos usou as redes sociais para emitir um alerta à população, pedindo que evite sair de casa. Segundo o órgão, praticamente todas as principais vias da cidade estão interditadas devido ao volume de água acumulado nas pistas.
Guarujá registra mais de 90 mm de chuva
No município vizinho, Guarujá, a situação também é preocupante. De acordo com a Defesa Civil Estadual, foram registrados 90 mm de chuva nas últimas seis horas. Embora haja diversos pontos de alagamento, a Prefeitura informou que não houve registro de deslizamentos de terra ou imóveis atingidos. Também não há informações sobre vítimas ou feridos até o momento.
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As equipes municipais seguem em estado de prontidão, monitorando áreas de risco e auxiliando moradores afetados pelos alagamentos.
São Vicente monitora áreas críticas
Em São Vicente, o volume de chuva registrado até as 6h foi de 23,2 mm, conforme dados da prefeitura. Apesar de ser um índice menor que nas cidades vizinhas, já há relatos de alagamentos em várias regiões do município.
Os pontos mais críticos incluem as avenidas Marechal Deodoro, Martins Fontes, Augusto Severo, Senador Salgado Filho, Eduardo Souto e Nações Unidas, além de diversas ruas como José Gonçalves da Mota Júnior, XV de Novembro (sentido praia), Mascarenhas de Moraes, Monte Castelo, Frei Gaspar e Machado de Assis.
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Mesmo sem chamados de emergência até o início da manhã, a Defesa Civil de São Vicente segue monitorando os locais mais vulneráveis para agir rapidamente em caso de agravamento da situação.
Outras cidades da Baixada
Segundo a Defesa Civil Estadual, o cenário também inclui chuvas expressivas em outras cidades da região. Em Itanhaém, foram contabilizados 39 mm de precipitação; em Praia Grande, o índice chegou a 34 mm; e em Peruíbe, o volume foi de 7 mm nas últimas horas.
Até o momento, não há registros oficiais de deslizamentos, feridos ou imóveis gravemente danificados nessas cidades. No entanto, a recomendação das autoridades é que a população permaneça atenta às atualizações dos órgãos oficiais e evite circular por áreas alagadas ou próximas a encostas.
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Recomendações da Defesa Civil:
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Evite sair de casa, principalmente para regiões com histórico de alagamentos;
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Em caso de emergência, acione imediatamente a Defesa Civil pelo número 199 ou o Corpo de Bombeiros pelo 193;
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Fique atento a sinais de movimentação de terra, rachaduras em muros ou paredes, estalos em estruturas e árvores inclinadas, que podem indicar risco de deslizamentos;
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Não tente atravessar ruas ou avenidas alagadas a pé ou de carro.
A previsão do tempo para os próximos dias indica que a instabilidade pode continuar na região, sendo essencial que os moradores se mantenham informados e tomem as precauções necessárias.
Fotos/Redes Sociais
