Operação prende quadrilha responsável por furtar 15 mil testes de coronavírus em SP

Um produto que, em tempos de pandemia, passou a valer ouro. Desde que o coronavírus se espalhou pelo planeta, os testes para detectar a Covid-19 passaram a ser uma mercadoria valiosa e alvo também de bandidos. No último dia 11, a prisão de 14 pessoas em São Paulo chamou a atenção: elas tentavam vender 15 mil testes rápidos furtados, a preços milionários.
   

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Dois de abril: uma carga com 57 caixas - com mil testes cada - chega ao Aeroporto de Guarulhos vinda da China. Foi comprada por uma empresa de importações brasileira. Imagens mostram os testes ainda no terminal do aeroporto. Quatro dias depois, o material foi retirado do local em um caminhão. O destino da carga era um galpão onde ficaria até ser retirada pelos donos. Mas, no dia 8 de abril durante a conferência do produto, a descoberta: 15 mil testes haviam sido furtados. Logo depois, a quadrilha começou a vender os testes no mercado paralelo. Os bandidos pediam R$ 3 milhões, quase 40 vezes mais que o valor original da carga furtada, avaliada em R$ 80 mil.
A oferta dos testes acabou chegando ao dono da mercadoria. Ele identificou que se tratava da sua carga furtada. Entrou em negociação com os bandidos e pediu ajuda à polícia.
O chinês Marcos Zheng é empresário e mora no Brasil há 25 anos. Entre os 14 presos também estava Fu Zhihong, outro empresário chinês, amigo de longa data de Marcos Zheng. Foi com ele que o delegado fez a negociação.

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