Quatro pessoas foram presas durante operação da Polícia Civil de Minas Gerais na região de Manhuaçu e Durandé, na Zona da Mata mineira. Intitulada de "Operação Ultimum Judicium" (Dia do Juízo Final), deflagrada pela equipe da Delegacia em Manhumirim, o trabalho resultou, além das prisões, no cumprimento de mandados de busca e apreensão em residência sob suspeita de receptação de veículos e fraude documental para regularização de veículos, além de formação de quadrilha e indícios de crime eleitoral, que foram encaminhados para a Justiça Eleitoral. Além disso, foi constatada a prática dos crimes de falsidade ideológica, estelionato, venda de armas e lavagem de dinheiro.
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Durante operação, foram presos dois agentes públicos: um vereador do município de Santana do Manhuaçu e o funcionário da Prefeitura do município. Outros dois suspeitos presos são da cidade de Durandé. Foram expedidos seis mandados de prisão, no entanto, dois investigados encontram-se foragidos. Segundo o Delegado responsável pelo caso, Glaydson de Souza Ferreira, um está no estado de São Paulo e o outro em Mato Grosso. A PCMG já encontra-se em articulação com as Polícias Civis destes estados para cumprirem os mandados restantes.
Além das prisões, a Polícia Civil realizou a apreensão de quatro veículos suspeitos de estarem sendo usados na prática dos crimes. Através de exame pericial, verificou-se que os veículos encontram-se adulterados. Um dos automóveis apreendidos pertence a um investigado que está sob suspeita de usar o nome de terceiros para fazer lavagem de dinheiro.
De acordo com o Delegado Glaydson de Souza Ferreira, as investigações começaram em novembro do ano passado. A partir de então, o serviço de inteligência da PCMG passou a acompanhar os suspeitos. Na manhã dessa terça-feira (24), foram expedidos seis mandados de prisão e sete mandados de busca e apreensão, além do sequestro de um veículo usado por associação criminosa que atuava na região. "A investigação está em fase final. Estamos concluindo as últimas diligências. É preciso frisar que a PCMG está sempre vigilante nessas questões envolvendo veículo, em função de haver sempre um terceiro de boa-fé que acaba sendo prejudicado", afirma.
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PCMG/Divulgação[/caption]
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