Presidente da OAB defende o fim da Lava Jato

“O Judiciário, assim como qualquer outro Poder, deve responder pelos seus erros. Os crimes, quando e se praticados, devem ser levados à Justiça. Não devemos fazer da Lava Jato um livro em fascículos interminável. Para nós é preocupante a paralisia do poder público, um apagão das canetas diante da insegurança jurídica. Mais grave ainda a paralisia da iniciativa privada.
 

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O país está parado como se estivesse num grande processo de acompanhamento de investigações sem fim. O país precisa voltar a produzir, ter rotina, e as empresas a gerar riqueza.”
Ele disse também que a ida de Sergio Moro para o governo foi um erro:
“É um profissional que demonstrou ser capaz e habilitado para ser ministro da Justiça. Entendo apenas que é um equívoco histórico. Quando ele entra na arena do Executivo, ainda que com as melhores intenções, é óbvio que autoriza leituras mais duras sobre todo o processo que gerou uma profunda criminalização da classe política.”
 

Presidente da OAB processará Caneta e outros perfis por mostrarem que ele defende o fim da Lava Jato

Mal sentou no cargo máximo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – entidade financiada a força por milhões de advogados obrigados a pagar anuidades que chegam a ultrapassar mil reais – e o novo presidente da Ordem, Felipe Santa Cruz, já deseja usar a entidade para perseguir aqueles que o criticaram, incluindo a Caneta.
Segundo a Revista Época, a OAB – leia-se Felipe Santa Cruz – vai entregar à Polícia Federal uma lista com perfis em redes sociais que criticaram o novo presidente da ordem por defender o fim da Lava Jato.
A OAB pretende processar criminalmente os donos dos perfis usando o ex-ministro do STF, Sydney Sanches, como advogado. Além da Caneta, devem ser processados Luciano Hang, dono da Havan, Leandro Ruschel, República de Curitiba, Kendra Chihaya, Evanilce Ribeiro, Mariana Costa, Juca Bala, Claudia Wild, Carmen Lucia, José do Nascimento, Fernanda Moro do Carmo, José Carlos Castro, Lucianne Balmer, Abm Sônia, Maria L. Cab, Victor Paiva, Sérgio Yonamine, e J.B. de Araújo.
Já a Caneta acredita que a PF deveria investigar como o novo presidente da OAB conseguiu contratos de mais de um milhão de reais, sem licitação, com uma estatal.
 
Com Informações do Antagonista e da Agência Caneta

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