PCMG prende dois suspeitos de aplicar golpes com cartas de crédito

Acionados pelo setor de segurança do banco, policiais civis da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco/Deoesp), compareceram à agência onde abordaram Westerley Alves Moreira, 43 anos, e Cleber Martins Moura, 39, que foram encaminhamos ao Deoesp, juntamente com a vítima, e autuados em flagrante.
 
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De acordo com o apurado, os suspeitos anunciavam a venda de cartas de créditos de consórcio e, quando procurados por compradores, vendiam as cartas por valores muito superiores ao que realmente valem. A vítima, ávida por obter lucro diferente da realidade do mercado, efetuava o pagamento da carta e da taxa de transferência, procedendo aos trâmites administrativos. Todavia, após realizar esses pagamentos, percebia que havia sido ludibriada e que a carta de crédito possuía um valor bem inferior ao prometido pelos estelionatários.
Westerley, um dos presos, tentou se eleger deputado estadual e já possui mais de 59 registros de ocorrências em seu desfavor, sendo a maioria por crime de estelionato. Já Cleber, tem vários registros por diversos crimes e, por estelionato possui 13 registros.
De acordo com o Chefe do Deoesp, Delegado-Geral Hugo Malhano, foi surpreendente o fato dos suspeitos terem cometido esta tentativa de estelionato ao lado do departamento. “Sabemos que os criminosos não têm lugar para atuar, mas, neste caso, houve uma demonstração clara de audácia, o que demonstramos com uma atuação rápida, precisa e de pronta-resposta necessária à sociedade. Já pedimos a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, devido à continuidade delitiva dos suspeitos. Ao mesmo tempo, continuaremos investigando para subsidiar a Justiça de acordo com o previsto na Lei”, destacou.
Segundo o inspetor do Deoesp, Marco Matos, nesse crime eles venderam uma carta de crédito para a vítima no valor de R$ 9 mil, mas ele pensava que esta valeria R$ 30 mil. "Os suspeitos já têm diversos registros de ocorrências, inquéritos, processos e, inclusive, prisão já realizada pela PCMG anteriormente" informou.
A dupla foi encaminhada ao Sistema Prisional e ficarão à disposição da Justiça. De acordo com os procedimentos investigativos, eles serão indiciados pelo crime de estelionato, que tem pena prevista de até cinco anos de reclusão.

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