O carro preparado foi levado para uma área rural, onde os explosivos foram detonados. Se acionada, a dinamite teria um raio de destruição de até 100 metros, disse a polícia.
[caption id="attachment_24852" align="alignnone" width="705"]
Na ação, foram apreendidos, entre outros, explosivos, armas, munição, rádios e miguelitos - espécie de armadilhas de metal usadas para furar pneus — Foto: Polícia Nacional do Paraguai/Divulgação[/caption]
Na casa foram apreendidos também detonadores, uma placa brasileira, uma metralhadora, dois fuzis, duas pistolas, munição, rádios e miguelitos - espécie de armadilhas de metal usadas para furar pneus.
Ainda conforme o ministro, a operação é resultado das investigações intensificadas pela Unidade de Inteligência da Polícia Nacional e do Ministério Público a partir do dia 4 de outubro, quando foi apreendida uma grande quantidade de armas em três casas em Assunção.
Na operação conjunta com a Polícia Federal, cinco pessoas - entre elas quatro brasileiros - foram presas suspeitas de planejar o resgate de Marcelo Piloto.
Marcelo Piloto
Marcelo Fernando Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto, é apontado pelas polícias dos dois países como o maior fornecedor de armas e drogas fora do Brasil desde a prisão de Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar.
[caption id="attachment_24850" align="alignnone" width="653"]
Marcelo Piloto foi preso no Paraguai em dezembro de 2017; segundo a polícia, ele vivia no país vizinho desde 2012 — Foto: Reprodução/TV Globo[/caption]
Piloto foi preso em dezembro de 2017 em Encarnación, no Paraguai.
Foragido desde 2007, ele vivia no país vizinho desde 2012. Para não ser identificado, usava uma identidade falsa e mudava de endereço a cada seis meses. Aos vizinhos, se apresentava como "vendedor de eletrônicos".
No Brasil, responde por crimes como homicídio, tráfico e associação para o tráfico, latrocínio e roubos.