Foram quatro dias de cultura, arte, reencontras e muita emoção. A 5° edição da Festa Literária de Divinópolis (FLID) movimentou a cidade e, com sempre, deixou aquele gostinho de “quero mais” em todos que passaram pelo Teatro Municipal Usina Gravatá.
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A estimativa é que cerca de 3 mil pessoas passaram pela FLID esse ano. A Festa Literária contou com lançamentos de livros, workshops, peças teatrais e a presença de nomes como Flávio Gomes, Marina Colasanti e Leila Ferreira.
Satisfeito e orgulhoso do resultado do trabalho de toda equipe envolvida, Joubert Amaral, um dos organizadores do evento, reforça que, a cada ano, mais famílias participam da FLID. “Preparamos sempre uma festa para adultos, crianças, adolescentes. Um clima bem família, cheio de cultura e arte. Oportunidade muito boa para se divertir com amigos, com os filhos. É muito emocionante poder proporcionar esse momento à cidade”, diz.
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O jornalista e escritor Flávio Gomes conheceu a Festa Literária de Divinópolis pela primeira vez. O autor de “Dois Cigarros” ficou impressionado com a estrutura e organização do evento. “Eu já havia participado de evento literário antes, mas nunca como autor. É uma experiência muito interessante, pois temos contato direto com o leitor. Quando as pessoas estão próximas e conversam com você sobre o livro, é uma experiência muito rica. O jornalista tem esse contato com frequência, mas o escritor não. Dou maior força a esse tipo de evento, principalmente em cidades que tem essa vocação cultural, como é Divinópolis”, conta.
Era uma vez...
A escritora e jornalista Marina Colasanti foi mais um dos destaques da FLID 2018 e trouxe para os palcos do Teatro um assunto que desperta encanto e curiosidade em adultos e crianças: os contos de fada. Ela falou um pouco sobre a origem dessas histórias e suas transformações de acordo com o tempo e a cultura dos povos. “Eu já conhecia Divinópolis e é uma honra estar de volta à cidade de uma das poetisas que eu mais admiro, que é Adélia Prado. Divinópolis sempre será especial, sempre será a terra de Adélia. Me convidaram para falar do meu percurso literário, mas isso vocês acham no Google. Hoje eu quero falar sobre contos de fada”, iniciou assim sua participação, que ficou na memória de todos os presentes.
No domingo, foi a vez de uma outra escritora e jornalista subir aos palcos do Gravatá para um bate papo. Leila Ferreira emocionou a todos com as histórias do livro “O amor que sinto agora”, que mistura ficção com passagens da vida da própria autora. A presença marcante da mãe, tanto na vida pessoal quanto nas obras de Leila, é muito forte e ela falou um pouco sobre isso na FLID. “Não me considero uma escritora. Acho isso pretencioso! Sou uma jornalista que escreve livros”, diz modesta.
Foram mais de 50 atrações e, em meio toda essa efervescência cultural, jovens autores tiveram a oportunidade de lançar suas obras. Foi o caso da jovem escritora Laura Guedes, que aos 13 anos acaba de lançar, através da Editora Adelante, o livro “Pô, justo agora?”, um romance teen que ela escreveu baseada em suas próprias experiências. “Gostei muito de estar aqui. A Festa é linda e o clima muito gostoso. É ótimo poder estar lançando meu livro, que eu espero que agrade a todos”, finaliza.