A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), prendeu nesta terça-feira (18), em Carmo do Cajuru, região Centro-Oeste do estado, um homem de 47 anos investigado pelo grave crime de estupro de vulnerável. O indivíduo é acusado de cometer abusos sexuais contra a própria filha, uma adolescente de 13 anos.
O Início da Investigação
As investigações conduzidas pela PCMG tiveram início no dia 17 de outubro, após a coragem da vítima em buscar ajuda. A adolescente procurou a mãe e a diretora de sua escola para denunciar os abusos recorrentes cometidos pelo pai.
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De acordo com o inquérito policial instaurado, os abusos ocorreram em diversas ocasiões ao longo de um período de tempo. A adolescente relatou aos investigadores que o pai a tocava sem o seu consentimento e, em momentos distintos, se tocava diante dela. A vítima também detalhou que o investigado exigia que ela ficasse nua em sua presença.
Confissão Inicial e Retratação na Delegacia
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O acusado foi inicialmente confrontado pela esposa (mãe da vítima), momento em que chegou a confessar os abusos, alegando ter sido apenas "um momento de fraqueza". No entanto, ao prestar depoimento formal na delegacia, o investigado alterou completamente sua versão dos fatos.
Na nova versão, o homem negou as acusações, alegando que a filha teria inventado a história para poder "namorar à vontade" e que a esposa apresentaria problemas mentais. A mudança de narrativa e a tentativa de desqualificar a vítima e a mãe não impediram o avanço das apurações.
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Indiciamento e Prisão Preventiva
Diante das evidências coletadas, incluindo os relatos detalhados da vítima e a confissão inicial à esposa, a Polícia Civil concluiu o inquérito. O pai foi indiciado formalmente pelo crime de estupro de vulnerável, conforme previsto no art. 217-A do Código Penal Brasileiro.
A prisão preventiva do acusado foi solicitada à Justiça e cumprida pela PCMG. O objetivo da prisão é garantir a interrupção da violência contra a vítima e assegurar que o investigado responda ao processo penal em regime de detenção.
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A Importância da Denúncia
O Delegado Weslley Amaral de Castro, responsável pelo caso, destacou a gravidade da conduta, especialmente por se tratar de um crime cometido por quem deveria proteger a vítima.
"O abuso sexual de vulnerável, sobretudo cometido por quem deveria proteger, é uma das condutas mais graves previstas em lei. A prisão preventiva garante a interrupção da violência e assegura que o investigado responda por seus atos. A coragem da vítima em relatar os fatos foi determinante para o avanço das investigações", afirmou o Delegado Castro.
A PCMG reforça a orientação para que casos de abuso, maus-tratos ou qualquer forma de violência, especialmente contra crianças e adolescentes, sejam imediatamente denunciados. As denúncias são essenciais e podem ser feitas de forma segura e anônima:
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Disque 181 (Denúncia Unificada e Anônima): Garante o sigilo absoluto do denunciante.
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Qualquer unidade policial da Polícia Civil ou Militar no estado.
