Pitangui, Centro-Oeste de Minas Gerais – Em uma ação coordenada e de grande impacto no combate ao crime organizado, a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagraram, nesta quarta-feira (15), a "Operação Incrédulos". O foco principal da operação foi o combate ao tráfico de drogas e a desarticulação de uma organização criminosa de base familiar que atuava na cidade de Pitangui.
Os trabalhos foram conduzidos em uma parceria estratégica entre o 60º Batalhão da PMMG e a 1ª Promotoria de Justiça de Pitangui, culminando na prisão de seis indivíduos.
Resultados da Operação: Arsenal e Moedas Estrangeiras Apreendidas
Durante o cumprimento dos mandados judiciais, um vasto material que comprova a atividade ilícita foi apreendido. Entre os itens recolhidos estão:
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Uma pistola calibre .380 com dez munições intactas.
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Doze aparelhos celulares, que serão cruciais para a continuidade das investigações.
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Um caderno detalhado com anotações e contabilidade do tráfico de drogas.
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Duas balanças de precisão.
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Dois veículos utilizados pela organização.
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Substâncias entorpecentes, incluindo maconha e crack.
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A quantia de R$ 5.255,00 em espécie e, surpreendentemente, diversas cédulas estrangeiras, como libras libanesas, sucres equatorianos, pesos bolivianos e intis peruanos, indicando possíveis conexões ou atividades de lavagem de dinheiro.
Ação Controlada e Medidas Cautelares
A "Operação Incrédulos" foi precedida por um minucioso trabalho de inteligência. A Agência de Inteligência do 60º BPM realizou uma "ação controlada" durante aproximadamente dois meses, mediante autorização judicial e a pedido do MPMG.
Esse período de investigação intensiva permitiu a coleta de robustos elementos probatórios que subsidiaram a representação ministerial para as medidas cautelares, todas prontamente deferidas pelo Poder Judiciário.
Além das prisões em flagrante e preventivas, a Justiça autorizou o bloqueio de ativos financeiros e o sequestro de bens dos investigados, visando descapitalizar o grupo criminoso e interromper o ciclo de lavagem de dinheiro.
Os celulares apreendidos serão submetidos à perícia técnica para extração de dados, os quais irão complementar o inquérito policial e fornecer a base material para a futura denúncia criminal a ser oferecida pelo Ministério Público, consolidando o processo judicial contra a organização desarticulada.