Polícia de SP Identifica e Divulga Nomes de Acusados por Assassinato de Ex-Delegado Ruy Ferraz Fontes; Crime é Ligado ao PCC

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) divulgou nesta quinta-feira (18) os nomes e as fotos de dois homens acusados de envolvimento no assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil, Ruy Ferraz Fontes, de 64 anos. Ele foi morto em uma emboscada em Praia Grande, no litoral paulista na última segunda-feira (15), em um crime que as autoridades acreditam ter sido orquestrado pelo crime organizado. Os dois acusados já são considerados foragidos da Justiça.

Os procurados são:

  • Felipe Avelino da Silva, conhecido como “Masquerano”;

  • Flávio Henrique Ferreira de Souza, de 24 anos.

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Segundo o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, a identificação dos acusados foi possível através de material genético (DNA) encontrado em um dos carros abandonados pelos criminosos após a emboscada. Apesar da identificação, a polícia ainda não detalhou a participação exata de cada um no crime, e as investigações continuam para desvendar a dinâmica completa da execução.


 

Morte por Vingança: Ex-Delegado Foi Alvo por Combater o PCC

 

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A principal linha de investigação da Polícia Civil é a de que a morte de Ruy Ferraz Fontes foi um ato de retaliação do Primeiro Comando da Capital (PCC). O secretário Guilherme Derrite afirmou que as autoridades não têm dúvidas sobre o envolvimento da facção criminosa na emboscada.

Essa teoria ganha força pelo histórico de Fontes, que dedicou sua carreira ao combate direto ao crime organizado. Ele foi um dos pioneiros na investigação do PCC, atuando por cerca de 40 anos na Polícia Civil. Um dos pontos altos de sua trajetória foi a participação na prisão de Marcos Willians Herbas Camacho, vulgo Marcola, uma das maiores lideranças da facção.

Na época do crime, Fontes atuava como secretário de Administração na Prefeitura de Praia Grande, cidade onde foi assassinado. A emboscada brutal contra o ex-delegado-geral, que atuou na alta cúpula da segurança pública do estado, é vista como um ataque direto do crime organizado a uma figura que simboliza o combate à criminalidade.

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As fotos e os nomes dos foragidos foram amplamente divulgados, e a polícia pede a colaboração da população com informações que possam levar à prisão de ambos, reforçando o compromisso de dar uma resposta rápida e contundente ao assassinato.

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